- Economia

Dólar opera em alta, com taxa de desemprego e taxação de fundos no Brasil e inflação nos EUA; Ibovespa sobe

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (30), após a divulgação da taxa de desemprego no Brasil no trimestre móvel terminado em outubro, que caiu para 7,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

O mercado também repercute a aprovação do projeto de lei que permite a taxação de fundos exclusivos e offshores no Brasil e a divulgação de alguns dados importantes nos Estados Unidos, com destaque para a inflação PCE – o índice de preços favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Já o Ibovespa, principal índice acionário, da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta, puxado pelas ações da Vale e da Petrobras.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar
Às 11h40, o dólar subia 1,10%, cotado a R$ 4,9413. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,32%, vendida a R$ 4,8875. Com o resultado, passou a acumular quedas de:

0,22% na semana;
3,04% no mês;
7,40% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,18%, aos 126.397 pontos.

As ações da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do índice, avançavam cerca de 1% cada, acompanhando a valorização do minério de ferro e petróleo.

Na véspera, o índice fechou em queda de 0,29%, aos 126.166 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:

0,52% na semana;
11,51% no mês;
14,97% no ano.

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A taxa de desemprego do Brasil caiu mais que o esperado no trimestre móvel terminado em outubro, chegando a 7,6%. enquanto as projeções apontavam para 7,7%.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre maio e julho, o período traz redução de 0,7 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,3%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.

Para além dos dados da Pnad, o que mexe com os ânimos do mercado no cenário interno é a aprovação, pelo Senado, do projeto de lei que prevê a taxação de offshores (investimentos no exterior) e dos fundos exclusivos (fundos de investimento personalizados para pessoas de alta renda), que segue agora para a sanção presidencial.

Já no cenário internacional, o destaque é o núcleo da inflação PCE nos Estados Unidos, que mede a variação dos preços dos bens e serviços para consumidores finais, excluindo alimentos e energia. O indicador subiu 0,2% em outubro ante setembro, em linha com as projeções.

Esse é o índice de preços mais observado pelo Fed para tomar suas decisões sobre juros no país. Hoje, as taxas na maior economia do mundo estão entre 5,25% e 5,50% ao ano e as autoridades do Fed já sinalizaram que não devem promover novos aumentos por enquanto.

Se a inflação se comportar como o mercado espera, mostrando uma desaceleração, isso pode aumentar as expectativas de investidores de que a instituição pode iniciar um ciclo de corte nos juros já no primeiro semestre do ano passado.

Fonte: G1


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