Uma lenda da ginástica artística observa cada movimento das brasileiras em Doha. Cazaque naturalizado americano, Valeri Liukin foi campeão olímpico como atleta e como treinador. Agora atua como conselheiro da equipe do Brasil. É com os toques desse mestre que Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e Thaís Fidelis mostrarem que podem se colocar entre as potências da modalidade no Mundial. Depois de uma quinta posição mesmo com quedas na classificatória, o Brasil sonha com um inédito pódio na final por equipes desta terça-feira, às 10h (de Brasília), com transmissão do SporTV 2.
– Sei que elas conseguem ir muito melhor e espero que isso aconteça. Conheço o potencial delas. O objetivo era chegar à final. Fazia um tempo que elas não iam à final. Estou feliz que elas estão na final. O desempenho não foi o mais forte, houve muitas quedas – disse Liukin.
O Mundial de Doha é a primeira grande competição que Valeri Liukin veste a camisa do Brasil. Ele esteve a serviço da seleção americana no ano passado. Há poucos meses foi contratado pelo Comitê Olímpico do Brasil como conselheiro até o fim deste ano. O técnico passa cerca de dez dias por mês no centro de treinamento do Time Brasil dentro do Parque Olímpico do Rio de Janeiro para os treinadores e para as principais ginastas do país.
– Eu estava em casa e sentia falta do que eu amo fazer. Ginástica é minha vida. Eles me convidaram, e disse: “Por que não?” É um país lindo. As meninas são incríveis e amam ginástica – disse Liukin.
As meninas do Brasil são só elogios ao conselheiro ilustre. As dicas dele ajudaram as meninas a crescer na reta final para o Mundial. Tanto que uma competição perfeita pode sim render ao país um inédito pódio. Na classificatória, que teve direito a duas quedas na trave, o Brasil ficou a menos de três pontos da China, a terceira colocada.
Até hoje, a quinta colocação do Mundial de 2007 e das classificatórias da Rio 2016 e de Doha foram as melhores posições da equipe brasileira na história. Se o inédito pódio vier, o Brasil de quebra já se garante na Olimpíada de 2020.
Fonte: Globo esporte
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