Um dos principais nomes da seleção argentina, o atacante Di María viu sua família receber ameaças de morte em Rosario, sua cidade natal. De acordo com o site “Infobae”, um carro deixou um cartaz em frente à casa do atacante advertindo que nem mesmo o governador provincial Maximiliano Pullaro poderia garantir a segurança do jogador e de seus familiares.
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– Diga a seu filho Ángel (Di María) que não volte a Rosário porque senão estragaremos tudo matando um familiar. Nem Pullaro vai te salvar. Nós não jogamos fora pedaços de papel. Jogamos chumbo e gente morta – foi a mensagem enviada ao pai de Di María, de acodo com fontes policiais.
O chefe de segurança do condomínio onde mora Di María afirmou que foram ouvidas quatro explosões antes que um carro disparasse em alta velocidade após jogar um pacote preto com a mensagem.
Clube onde Di María se formou, o Rosario Central se manifestou oficialmente para repudiar o incidente e pedir a ação das autoridades.
– O Rosario Central repudia enfaticamente os fatos que são de conhecimento público, em que se registraram ameaças contra um reconhecido jogador surgido de nossa base. Não se pode permitir que queiram amedrontar os jogadores ou atentar contra eles e seus familiares – diz um trecho do comunicado.
Aumento de violência em Rosario
Recentemente, a cidade de Rosario viu o crescimento do tráfico de drogas, com grupos descritos como narcoterroristas disputando território e influência. Houve aumento de violência na região, o que provocou a chegada de reforços do exército argentino para tentar controlar a situação.
Di María, de 36 anos, está atualmente concentrado com a seleção argentina e joga pelo Benfica, de Portugal. Revelado pelo Rosario Central, ele afirmou diversas vezes que deseja voltar ao clube onde se formou para encerrar a carreira.
Fonte: Globo Esporte
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