- Polícia

Trio envolvido em assassinato de médico oftalmologista do AM é condenado a mais de dez anos

Três homens envolvidos no assassinato do médico oftalmologista Egídio Corrêa Lira Júnior foram julgados e condenados na última sexta-feira (15) a mais de dez anos de pena. O julgamento durou quase 18 horas, de acordo com a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, que abriu a pauta. Na ocasião, o Conselho de Sentença reconheceu a culpa dos três acusados. O crime ocorreu em novembro de 2015.

O magistrado que presidiu a sessão aplicou as seguintes penas aos três envolvidos:

14 anos e cinco meses;
17 anos e seis meses;
17 anos e seis meses.

Um dos acusados, apontado na denúncia formulada pelo Ministério Público como o mandante do crime, permanece preso. Os outros dois réus vão poder recorrer da sentença em liberdade, pois já estavam respondendo ao processo fora da prisão. Um quarto acusado de participação no homicídio, morreu durante a instrução do processo.

O Ministério Público do Estado do Amazonas trabalhou na acusação com dois promotores de Justiça. A sessão de julgamento teve início às 11h de quinta-feira (14) e terminou somente às 5h de sexta (15), com o Conselho de Sentença reconhecendo a culpa dos três acusados.

O crime
No dia 1º de novembro de 2015, por volta das 9h, na avenida Cosme Ferreira, bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus, Egídio Corrêa Lira Júnior foi encontrado morto dentro do seu veículo com três tiros.

Segundo a Polícia Civil, a vítima teve sua morte encomendada e foi premeditada e executada pelas quatro pessoas inicialmente denunciadas. No dia do fato, a vítima foi surpreendida na garagem da sua residência, no bairro Centro, Zona Sul de Manaus.

Ao chegarem no Distrito Industrial, bairro Gilberto Mestrinho, um dos homens fez três disparos de arma de fogo contra o tórax da vítima. Foi este mesmo homem que morreu durante a instrução do processo.

A Polícia Civil apurou que o médico foi morto a mando de um dos acusados, que teria pago os executores. A motivação do crime, seria a suposta relação de sua esposa com a vítima.1

Fonte: G1


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