O Ultimate desembarca no Rio de Janeiro pela 10ª vez, sábado, na Arena da Barra. A expectativa – assim como nas edições anteriores – é de que os brasileiros levem vantagem sobre os estrangeiros. Mas nem sempre foi assim. Os nove eventos sediados na Cidade Maravilhosa já tiveram gringos que frustraram aos fãs canarinhos, outros que caíram nas graças da torcida e até zebras.
A reportagem do Combate.com separou nomes – dentre famosos e pouco conhecidos – que se destacaram em edições do UFC no Rio de Janeiro.
“Alegria nas Pernas”
Yves Jabouin foi o primeiro lutador estrangeiro a conseguir uma vitória em uma edição do UFC Rio. Na volta do Ultimate ao Brasil – a primeira edição havia sido em São Paulo, em 1998 -, o haitiano enfrentou o também gringo Ian Loveland no combate que abriu o card na “Cidade Maravilhosa”. Empurrado pela torcida, que gritava “Negueba”, em alusão ao então atacante do Flamengo que se destacava nos gramados, Jabouin saiu com a vitória por decisão dividida.
Búlgaro indigesto
O UFC Rio 1 foi uma verdadeira festa dos lutadores brasileiros, que venceram todos “visitantes”. A exceção à regra foi Luiz “Banha” Cané. O paulista foi nocauteado aos 4m20s do round inicial após ser golpeado por Stanislav Nedkov. Aquela viria a ser a última vitória de Nedkov, que atuou mais três vezes pelo Ultimate, sem repetir o resultado. Em sua última atuação, em 2015, foi finalizado por Nikita Krylov, no UFC: Gustafsson x Johnson.
Rio Maravilha
Phil Davis está longe do UFC desde 2015, quando assinou contrato com o Bellator. Entretanto, guarda boas recordações do Rio de Janeiro, onde atuou três vezes. No UFC Rio 3, “Mr. Wonderful” finalizou Wagner Caldeirão, na edição seguinte, venceu por pontos Lyoto Machida e, no UFC Rio 5, superou Glover na decisão unânime. O americano é o gringo que mais vezes venceu no país.
Zebra australiana passeia contra Pezão
Anthony Perosh foi uma das grandes zebras do Ultimate no Rio de Janeiro. Na quarta edição, liderada por José Aldo e Zumbi Coreano, o australiano, de 40 anos, surpreendeu ao nocautear Vinny Pezão em apenas 14 segundos. “The Hippo” viria a se aposentar dois anos depois, após amargar nocautes para Sean O’Connell e Gian Villante.
Magny supera Patolino
Neil Magny atuou três vezes no Brasil – sofreu derrotas para Serginho Moraes e Demian Maia. O americano, contudo, brilhou diante de William Patolino, a quem nocauteou no segundo round, no UFC Rio 5.
Colombiano tem estreia de gala
Freddy Serrano foi um dos poucos estrangeiros a enfrentar um atleta também do exterior no Rio de Janeiro. E em sua estreia no UFC, na sexta edição, no Ginásio do Maracanãzinho, o colombiano aplicou um nocaute brutal em Bentley Syler, faturando o bônus de “Performance da Noite”.
Ronda faz história
Estrela no Brasil e em boa parte do mundo durante seu reinado no peso-galo, Ronda Rousey confirmou o favoritismo ao nocautear Bethe Correia, na luta principal do UFC Rio 7, em agosto de 2015. Querida pela torcida canarinho e fã de Flávio Canto, “Rowdy” deixou seu cinturão no Instituto Reação, na Rocinha, fundado pelo ex-judoca.
Gigante “aposenta” Minotauro
Stefan Struve foi o último adversário da carreira de Rodrigo Minotauro, no UFC Rio 7. O holandês, no entanto, foi respeitoso ao se ajoelhar diante do anfitrião, após vencê-lo por pontos, e reverenciá-lo. Em fevereiro deste ano, depois de finalizar Marcos Pezão, foi a ves de “Skyscraper” pendurar as luvas.
Holloway destrona José Aldo
Max Holloway jamais esquecerá o Brasil. Isto porque o havaiano se tornou campeão do peso-pena ao vencer José Aldo, por nocaute técnico, no terceiro round, no UFC Rio 8. “Blessed” se consolidou no posto ao vencer o manauara seis meses depois, desta vez, nos Estados Unidos.
Gastelum para Ronaldo Jacaré
Treinado pelo brasileiro Rafael Cordeiro na academia Kings MMA, Kelvin Gastleum, que até fala português, colocou água no chopp da torcida canarinho ao vencer Ronaldo Jacaré na decisão dividida, no UFC Rio 9, em maio de 2018.
Fonte: Globo esporte
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