A incomunicabilidade nas relações humanas, poemas de Carlos Drummond de Andrade, letras do cantor australiano Nick Cave e a prosa de Marguerite Duras formam parte do conjunto de influências de “Alerta, selvagem”, segunda coletânea de poemas escritos pela jornalista, professora e crítica de cinema Susy Freitas. A obra será lançada no próximo dia 29, em bate-papo informal no Espaço Cultural Alienígena, a partir das 19h.
“’Alerta, selvagem’ é mais estruturado em termos de temáticas abordadas nos poemas, permitindo um aprofundamento maior delas. O livro anterior, ‘Véu sem voz’ é mais amplo nesse sentido. Penso que a interseção entre eles está no tratamento daquele espaço entre trocas que é sempre incompreensível ao outro”, explica a autora.
Vencedora do prêmio Violeta Branca Menescal, destinado ao melhor livro inédito de poemas do Prêmio Literário Cidade de Manaus 2018, a nova obra é constituída de 46 poemas, distribuídos em 108 páginas. “Alerta, selvagem” foi publicado pela editora Patuá.
Freitas considera ainda que a boa representatividade feminina na literatura brasileira atual não se deve apenas à circulação de obras e textos facilitada pela web, mas também a iniciativas de emancipação fora do âmbito literário. “Através das redes descobri o trabalho da maioria das poetas cujo trabalho acompanho agora, como Carla Diacov e Adelaide Ivánova, dentre outras”, acrescenta.
Além de “Véu sem voz”, lançado pela editora Bartlebee em 2014, Freitas já publicou poemas em revistas e jornais literários como 7faces, Subversa, Mallarmargens, dentre outros. Colaborou também com ensaios de crítica cinematográfica em publicações como “Documentário brasileiro – 100 filmes essenciais” (Letramento, 2017); “Animação brasileira – 100 filmes essenciais” (Letramento, 2018) e “Trajetória da crítica de cinema no Brasil” (Letramento, 2019), trabalhos ligados às atividades da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
Fonte: Divulgação
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