Os contratos futuros do petróleo operavam em queda nesta quinta-feira (13), recuando das máximas de quatro meses, com os investidores focados no risco de que crises em mercados emergentes e disputas comerciais possam prejudicar a demanda, mesmo com o aperto da oferta.
O petróleo Brent recuava 0,65 dólar, ou 0,82%, a US$ 79,09 por barril, às 8h24 (horário de Brasília). Na véspera, o barril de Brent bateu US$ 80,13, maior cotação desde 22 de maio.
O petróleo dos Estados Unidos caía 0,97 dólar, ou 1,38%, a US$ 69,4 dólares.
A Agência Internacional de Energia (IEA) disse nesta quinta-feira que, embora o mercado de petróleo esteja apertando no momento e a demanda mundial deva em breve chegar a 100 milhões de barris por dia (bpd), os riscos econômicos globais estão aumentando.
“As coisas estão se agravando”, disse a agência em seu relatório mensal, mas acrescentou: “À medida que avançamos para 2019, um possível risco para nossa previsão está em algumas economias emergentes importantes, em parte devido a desvalorizações da moeda em relação ao dólar americano aumentando o custo de energia importada “.
“Além disso, há um risco para o crescimento devido a uma intensificação das disputas comerciais”, disse a agência que tem sede em Paris.
As empresas norte-americanas na China estão sendo prejudicadas pelas tarifas na crescente guerra comercial entre Washington e Pequim, de acordo com uma pesquisa, levando os lobbies empresariais dos Estados Unidos a pedirem ao presidente dos EUA, Donald Trump, que reconsidere sua abordagem.
Os EUA convidaram autoridades chinesas para retomar conversas comerciais em um momento em que o país se prepara para intensificar a guerra comercial com a China com a aplicação de tarifas sobre 200 bilhões de dólares em mercadorias chinesas.
Fonte: G1
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