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Moradores denunciam ponto de encontro de usuários de drogas em praça abandonada

Construída a cerca de oito anos para servir de ponto de encontro de famílias principalmente nos finais de semana, a praça localizada nas proximidades do bairro Presidente Vargas e com acesso pela Avenida Kako Caminha, conhecida também como Praça do Rolinha ou Campo do Careca, nunca foi usada pelos moradores e atualmente é dominada por viciados em drogas e álcool, vindos de outras zonas da capital, principalmente da zona Leste.

De acordo com moradores que pediram anonimato temendo represálias, os traficantes que dominam a área do bairro Presidente Vargas enviam os “aviões” para vender entorpecentes ali mesmo na praça e não se intimidam com a presença das pessoas que transitam diariamente pelo local quando vão para o trabalho ou escola.

“Essa praça pelo que sei é de responsabilidade da prefeitura e desde quando ficou pronta há oito anos só serviu pra ponto de encontro de usuários de drogas que passam semanas consumindo entorpecentes e bebendo cachaça, com redes improvisadas, sem falar das vezes que praticam sexo na parte de baixo da praça”, declarou um morador.

Além do mato que domina a praça, o desperdício de água também é frequente e ainda usam as torneiras de um chafariz para lavar roupas e tomar banho.

Nossa equipe reportagem entrou em contato por Email com a Secretaria de Comunicação da prefeitura e até o fechamento da matéria não obtivemos resposta.

Tudo indica que a praça foi construída sem qualquer planejamento, ou seja, não foi realizado um levantamento ou projeto de impacto para saber se teria viabilidade ou utilidade para os moradores. Não foi feita uma pesquisa de opinião junto aos moradores para coletar informações sobre a necessidade da obra.

Paredes pichadas, postes sem iluminação, lixo acumulado há vários meses. Essa é a realidade da praça que foi construída e atualmente é frequentada por marginais e viciados em drogas, que intimidam quem mora nas proximidades. Alguns moradores colocaram suas casas à venda com medo de terem seus imóveis invadidos ou danificados.

Texto: Juscelino Costa


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