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Homem de 65 anos reencontra família na Baixada Fluminense após quase 20 anos sem contato

Depois de quase 20 anos sem contato, um homem de 65 anos reencontrou seus familiares no último dia 6 após uma internação na Baixada Fluminense. Carlos Roberto Lessa recebeu alta do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) após passar por uma cirurgia vascular e, após ajuda do Serviço Social da unidade, pôde, enfim, rever seus sobrinhos Ivonete de Mello, de 59 anos e Renato Lessa, de 52.

A família é de Nova Iguaçu, mas Carlos Roberto vivia há seis anos na casa de recuperação Tenda Azul, no município de Japeri. Ele conseguiu restabelecer contato depois que a equipe do hospital realizou uma busca em órgãos públicos para encontrar os parentes.

“De três anos pra cá, comecei a ficar muito pensativo, começaram a vir as lembranças e eu me sentia muito mal, não tinha vontade nem de comer, porque eu podia estar com toda minha família e estava naquele lugar tão longe e sem poder ver nenhum deles. E foi a bebida que me levou a esse estado que eu fiquei”, disse Carlos Roberto em entrevista ao G1.
O trabalho de localização da família começou assim que o idoso deu entrada na emergência do hospital, na última segunda-feira (2), e manifestou o desejo de reencontrar os parentes que não via há anos. Os assistentes sociais encontraram e contactaram a família. Na quarta-feira (4), o sobrinho Renato e a sobrinha Ivonete visitaram o tio no hospital.

“Me sinto muito feliz por estar perto dele mais uma vez. Tantas coisas que já passamos e tudo que ele me ensinou… É muito gratificante para mim reencontrar ele porque quando procuramos [anteriormente] disseram que ele já tinha morrido, tinha sido enterrado como indigente. Quando os assistentes sociais falaram comigo, eu fui correndo lá ver ele”, afirmou o sobrinho Renato.

Durante a internação no HGNI, Carlos Roberto teve que amputar um dos dedos do pé esquerdo e já tinha a mobilidade comprometida por ter amputado metade do pé direito depois de pisar em uma lâmpada. A família está a procura de doações para conseguir uma prótese.

“Eu me senti péssima quando vi esse estado dele porque isso não dá segurança para ele. O fato de que ele era perfeito e por causa da bebida, não aproveitou nada. Hoje, que ele poderia aproveitar, tem isso, que prejudica a mobilidade dele”, afirma a sobrinha Ivonete de Mello.

Fonte: G1


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