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Polícia já prendeu 168 suspeitos de ataques no Ceará

A polícia prendeu, até o momento, 168 suspeitos de ataques no Ceará. As ocorrências foram registradas em mais de 40 municípios cearenses, incluindo a região metropolitana de Fortaleza, segundo informação publicada nesta 3ª feira (8.jan.2019) pelo governador do Estado, Camilo Santana (PT).
Do total de presos, 20 foram capturados nas últimas horas, escreveu o governador. O petista afirmou ainda que o policiamento foi reforçado e mais prisões deverão ocorrer a qualquer momento.

“Estamos reforçando ainda mais o policiamento na capital e também no interior, com o apoio de tropas federais e estados parceiros. Já determinei à cúpula da segurança que empregue todos os esforços necessários”, diz o comunicado.

Na madrugada desta 3ª feira (8.jan), 4 ônibus foram incendiados na região metropolitana de Fortaleza. Este é o 6º dia consecutivo da onda de violência que atinge o Estado. Ao todo, foram registradas 160 ocorrências contra veículos, prédios públicos e comércios desde o início da crise.

A imprensa local noticiou que 1 carro de uma autoescola foi queimado com duas pessoas dentro. Ambas ficaram feridas.

Duas pessoas foram baleadas no noite de 2ª feira (7.jan). Uma criança de 5 anos, que morreu, e 1 jovem de 15 anos, que segue internado.

Nesta 3ª feira, a frota dos ônibus da capital rodou com efetivo 30% menor do que o normal, e circulou na 2ª com escolta policial.

A cidade também sofre com problemas na coleta de lixo, pois as empresas que atuam na limpeza reduziram a circulação de caminhões que recolhem os resíduos na cidade.

Os ataques foram realizados após Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciar envio extra de 1 efetivo de agentes da Força Nacional de Segurança para o Estado. Já foram enviados 330 homens para a região desde sábado (5.jan).

Ataques começaram em 2 de janeiro
Desde 4ª feira (2.jan), vários ataques violentos vêm sendo registrados em diversos pontos de Fortaleza e da região metropolitana. Entre as ocorrências, estão incêndios e depredação de patrimônio público.

Os crimes tiveram início após o anúncio do secretário de Administração Penitenciária, Luis Mauro Albuquerque, sobre o endurecimento de regras no sistema prisional do Estado.

O protesto é atribuído a facções criminosas que atuam no Ceará, como o CV (Comando Vermelho) e GDE (Guardiões do Estado).

Fonte: Msn


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