A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) quer, a partir de agora, observar todos os detalhes durante as operações que realizar nos presídios do Rio de Janeiro. Para isso, iniciou nesta quinta-feira (28) a utilização de drones em todas as suas ações.
Dessa forma, o órgão pretende acompanhar antes e durante as operações a movimentação dos detentos e até dos agentes nas unidades que forem alvos das varreduras.
Imagens obtidas da operação realizada nesta quinta mostra o momento em que 220 inspetores da SEAP e 10 servidores do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) entram no Instituto Penal Benjamim de Moraes Filho.
É possível observar a concentração das equipes na entrada da unidade e a ida ao interior do presídio. Minutos depois, os primeiros detentos começam a chegar no pátio que recebe todos os presos que cumprem pena na unidade.
A vigilância tem motivo: nos dois primeiros meses de 2019 foram apreendidos 2.177 telefones celulares nas carceragens do Rio.
No mesmo período de 2018 foram 1.126 aparelhos.
Na operação desta quinta-feira, 22 telefones celulares foram apreendidos na unidade e mais 24 chips de celulares.
“A proposta da Seap é tolerância zero contra os desvios. Faremos varreduras em todas as unidades, sem distinção de facção. O número de celulares apreendidos este ano mostram a necessidade de atuar. Essa vigilância aérea vai auxiliar no planejamento das ações e até na proteção dos agentes”, afirmou o coordenador de inteligência da Seap, o coronel Julio Cesar Veras.
Aparelhos adquiridos pelo Gabinete de Intervenção
A Seap possui três drones. Dois estão com o setor de inteligência e um está com o Grupo de Intervenção Tática (GIT).
O aparelhos foram adquiridos pelo Gabinete de Intervenção.
Voos: Até 120 metros de altitude
Custo médio dos aparelhos: R$ 11 mil
Fabricação: Coreia do Sul
Câmeras: zoom termal que detecta o calor dos materiais e objetos transformando em imagens e vídeos.
Fonte: G1
There is no ads to display, Please add some