Ainda sobre a incerteza do futuro do planeta: A questão central apresentada revela uma realidade urgente: enquanto o crescimento econômico for a prioridade absoluta para os países mais poluidores, os esforços globais para combater a crise ambiental e climática ficarão comprometidos.
É evidente que medidas sustentáveis precisam ser implantadas, e isso exige uma transformação significativa nos modelos
de desenvolvimento. Ignorar essa necessidade de mudança é um risco que poderá resultar em consequências catastróficas para a humanidade.
O agravamento das condições ambientais e climáticas acarreta riscos significativos, como o aumento de eventos climáticos extremos – secas prolongadas, inundações devastadoras, furacões cada vez mais intensos e alterações de temperatura que prejudicam a agricultura e disponibilidade de recursos hídricos.
Além disso, a aceleração do aquecimento global intensifica o derretimento das calotas polares e o aumento do nível do mar, o que ameaça a existência de
cidades costeiras e coloca em risco populações inteiras. Portanto, é imprescindível que os países mais poluidores revejam suas políticas e deem passos concretos em direção a modelos econômicos menos dependentes dos combustíveis fósseis e mais voltados para a sustentabilidade. Soluções alternativas, como a transição para fontes de energia renováveis, práticas de produção sustentáveis e o investimento em inovação tecnológica de baixo impacto ambiental, são possíveis e podem promover um crescimento econômico que
respeite os limites do planeta.
Manaus, 15 de novembro de 2024.
Professor José Melo
Ex-Governador do Estado do Amazona
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