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Estudantes de Manaus participam da etapa nacional da Olimpíada de Robótica

A Escola Municipal Jorge Resende Sobrinho, no bairro Tancredo Neves, na zona Leste, participa desta terça a sexta-feira, 6 a 9/11, da etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), em João Pessoa, na Paraíba. A equipe da escola, “Captain of My Soul”, conseguiu o segundo lugar na modalidade prática nível 1, na etapa regional no Clube do Trabalhador, em que participaram aproximadamente 300 estudantes de escolas públicas e particulares.

Durante a etapa regional, as equipes de robótica apresentaram seus projetos, em uma simulação em ambiente real de desastre, onde o resgate das vítimas precisava ser realizado por robôs, que precisavam ser ágeis, superando terrenos irregulares, transpondo caminhos onde a linha não pode ser reconhecida, desviando de escombros e subindo montanhas para conseguir salvar as vítimas.

Além da etapa nacional da OBR, a equipe também vai participar no dia 30/11, da etapa regional do Torneio de Robótica First Lego League. Vinda de diversas conquistas, como as etapas estaduais da OBR e First Lego em 2017, além da participação na fase internacional da última, na Dinamarca, a coordenadora do projeto desde 2016, Grasielle Gomes, acredita que o resultado do trabalho desenvolvido na unidade está além dos prêmios conquistados.

“Nós temos o aspecto cognitivo, porque alavanca o rendimento escolar como um todo, já que toda a escola quer participar do projeto e tem a questão dos alunos se interessarem mais por estudar áreas relacionadas às exatas”.

Giselle explicou, ainda, que o ensino da robótica acontece em duas etapas. No primeiro semestre, são realizadas as atividades teóricas e, no segundo momento, acontecem as seletivas em que são escolhidos os alunos de maior destaque, que passam a fazer parte da equipe e participam dos torneios.

O técnico da equipe, Oswaldo Fernandes, falou sobre a experiência na competição e de como, mais uma vez, a escola é destaque com a sua equipe de robótica. “Nós disputamos de igual para igual com escolas particulares e a organização nacional abriu uma segunda vaga para nós, por conta da quantidade e qualidade das escolas inscritas nessa modalidade”.

Para Evellyn Oliveira, do 8º ano, que está na equipe desde o começo de 2018, a expectativa é grande, devido à dedicação de todos no projeto.

“Foi com muita luta que nós conseguimos, porque temos que ter bastante responsabilidade tanto na robótica, por conta dos materiais que temos aqui, quanto com nossos estudos. A expectativa da viagem é muito grande, porque nos esforçamos muito para conseguir essa vaga, já que muitas escolas públicas não têm oportunidade”.

Fonte: Semed/PMM


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