Acampados desde a tarde desta terça-feira (4) em fila para a compra física de ingressos do esperado show da turnê “Nossa História”, da dupla Sandy & Júnior em Manaus, fãs se revoltaram com um atraso de mais de cerca de duas horas no início das vendas físicas dos bilhetes – o início estava previsto para as 9h (horário local). Na fila da Arena Amadeu Teixeira houve tumulto, confusão e a Polícia Militar precisou ser acionada.
Um homem, que se diz responsável pela organização do evento, mas não quis se identificar, estava no local e informou que o atraso se deu por conta da demora em uma liberação de “um código que somente a Prefeitura de Manaus pode liberar para que as vendas comecem”.
O show da dupla acontece na Arena da Amazônia, no dia 13 de setembro deste ano.
Segundo ele, uma outra pessoa da organização está na sede do órgão para agilizar o processo. Até às 10h30, as vendas ainda não tinham sido iniciadas. Por volta de 12h.
O que diz a prefeitura?
Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef) esclareceu que o atraso nas vendas dos ingressos para o show aconteceu devido a um atraso na entrega de documentos da organização.
“Somente nesta quarta-feira (3) os organizadores apresentaram os documentos iniciais, possibilitando a liberação da venda dos ingressos. Outras documentações ainda serão apresentadas até a data do show”.
A jornalista Audreanny Fink, de 26 anos, que montou acampamento em frente à bilheteria às 13h30 de terça ficou revoltada com o atraso na venda.
“A minha indignação é sobre essa incompetência absurda do pessoal [organização] aqui de Manaus. No Rio não aconteceu isso. Nem em São Paulo ou em qualquer outro lugar. Só Manaus dando um show de incompetência”, disse.
Revolta de jovens com fila prioritária
Em certo momento, os fãs iniciaram grande discussão por conta de uma fila de prioridade que foi instalada na bilheteria – o que é previsto na lei Nº 10.048.
O público jovem afirmou que “ação” era ilegal ao alegar que “os netos estavam explorando os avós”.
“Nenhum deles tá aqui para comprar pra si, é pros outros. Aí vem uma idosa falar em falta de respeito. Falta de respeito está tendo quem botou o avô aqui numa fila debaixo de sol quente”, completou.
Nenhum dos beneficiários da lei quis se pronunciar.
E a previsão?
Até às 10h30, as vendas ainda não tinham sido iniciadas no local e também foram suspensas no site.
Sobre a previsão para o início das vendas, o funcionário não identificado informou que esperava apenas um “ok” da Prefeitura de Manaus por meio da Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef).
Fonte: G1
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