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Turistas denunciam novamente preços abusivos praticados no balneário de Rio Preto da Eva

Com a chegada do verão e o forte calor que predomina na região Norte, cerca de 5 mil turistas manauenses tem procurado o município de Rio Preto da Eva (a 80 quilômetros de Manaus), com familiares, parentes e amigos em busca de diversão. Mas que era pra ser diversão tem gerado dor de cabeça e um grande prejuízo financeiro para quem frequenta o balneário logo na entrada do município.
De acordo com denúncias dos turistas, os comerciantes do local cobram em cada mesa de R$ 100,00 à R$ 150,00 para usar o espaço. Para não pagar a mais o valor, os frequentadores são obrigados a consumir valor igual ou maior estipulado pelos comerciantes, uma verdadeira afronta ao cidadão que procura o balneário em busca de diversão.
Segundo os frequentadores, várias reclamações foram feitas, mas nada foi feito para solucionar o problema. “Por causa dessa situação, já fizemos várias denúncias à prefeitura, mas nada fizeram pra encontrar uma solução. Isso tem afastado os turistas que se deslocam de Manaus até aqui”, destacou um turista.
Essa não é primeira vez que os frequentadores denunciam a pratica de preços abusivos. Em julho deste ano, o vice-prefeito do município de Rio Preto da Eva, Neto do Baixo Rio, rebateu as denúncias.
“Isso não é verdade. Posso afirmar que essa prática não existe no balneário que serve como cartão postal de nosso município. Eu tenho certeza que tudo não passa de intriga da oposição”, disse o vice-prefeito.
Neto do Baixo destacou ainda que os preços são praticados livremente e a prefeitura realiza fiscalizações para impedir preços abusivos.
O cenário da cidade começa a mudar a partir das 8h de domingo, com a chegada dos visitantes. Eles chegam em ônibus alugados e carros.
“Nós alugamos um ônibus e viemos em grupo. Mas os preços abusivos praticados pelos permissionários estão espantando quem chega aqui em busca de diversão com a família”, contou a dona de casa Francisca Oliveira, 47, moradora do bairro da Compensa, zona Leste da capital, que estava no Rio Preto com toda a família de mais de seis pessoas.
Pelas contas da Prefeitura, são mais de 50 ônibus e em torno de 120 carros que ocupam espaços pré-determinados para estacionamento.
A recepção é feita com música ao vivo e o espaço é liberado aos conhecidos “farofeiros” para que consumam alimentos e bebidas comercializados nas 30 barracas locais, cujos proprietários foram treinados e orientados, inclusive, a reduzir os preços.
Mas os problemas com preços abusivos praticados pelos permissionários só aumentaram no Rio Preto da Eva, isso tem sido o principal motivo para o afastamento e desistência dos turistas para não voltar mais naquele balneário. Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Rio Preto da Eva, mas até o fechamento da matéria não obtivemos respostas.

Texto: Juscelino Costa

 


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