O vazamento de óleo diesel que já avançou por mais de dez quilômetros pela margem direita do Rio Negro, na região do Ceasa em Manaus, ameaçava a contaminação da água utilizada na captação para distribuição da concessionária Proama, dirigida pela Manaus Ambiental. Quatro dias depois do acidente ambiental, com as atuais condições em avaliação, o diretor de operações da instituição afirma que são baixos os riscos de contaminação.
O perigo do vazamento de óleo é que, em sua composição, há enxofre. É por isso que, a cada hora, a Manaus Ambiental faz nova avaliação das condições da água. Com quatro dias passados, a massa mais grossa do combustível já se distanciou das bombas de captação do Proama.
“A nossa captação é muito fechada. São bombas verticais e elas ficam a 25 metros de profundidade. Como o produto que vazou é combustível, mais leve que a água, ele está na superfície. Nossa captação está muito mais abaixo. Então o risco de contaminação é muito baixo”, explica o diretor Luis Couto.
Ainda assim, em estado de alarme devido ao acidente ambiental, a concessionária de água mantém as análises constantes e não descarta, por 100%, uma contaminação até um completo afastamento da massa de óleo.
“Descartar (uma contaminação) seria leviano. O risco é muito baixo. O vazamento foi segunda-feira, a mancha de óleo já passou pelas bombas e a captação está muito profunda. Então existe uma barreira natural que impede isso”, disse.
O Instituto de Proteção Ambiental (Ipaam) é quem faz a recomendação para que a Manaus Ambiental suspenda a distribuição de água caso alguma alteração surja. O órgão assegura que está preparado para esse tipo de emergência.
“O operador já está capacitado e instruído. Qualquer alteração na qualidade da água. Seja visual, pelo odor ou análises, nós vamos parar o sistema na hora” esclarece.
Fonte: G1/AM
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