Mestres, capoeiristas, membros da comunidade e convidados participam neste sábado, 15/9, do 2º Seminário da Salvaguarda da Capoeira no Amazonas. Promovido pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Amazonas (Iphan/AM), com o apoio da Prefeitura de Manaus, o encontro acontecerá das 8h às 17h, no Palacete Provincial, no Centro Histórico.
Em sua segunda edição, o seminário tem como principal proposta debater ações que busquem garantir a valorização e sustentabilidade da capoeira, manifestação cultural presente em todo o território brasileiro e em mais de 150 países. Durante o encontro serão abordados os encaminhamentos resultantes do primeiro seminário, realizado pelo Iphan/AM em 2017.
Representantes da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) também estarão presentes no seminário. Os interessados em participar podem realizar as inscrições, gratuitamente, através de formulário online.
Entre os anos de 2006 e 2007, o Iphan, responsável pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, realizou pesquisa histórica e antropológica para identificar os principais aspectos que constituem a capoeira como prática cultural desenvolvida no Brasil: o saber transmitido pelos mestres formados na tradição da capoeira, que são reconhecidos por seus pares como tal, e a roda onde a capoeira reúne todos os seus elementos e se realiza de modo pleno.
Por fim, no ano de 2008, dois registros como “Patrimônio Cultural do Brasil” foram efetivados: o Ofício dos Mestres de Capoeira, inscrito no Livro de Registro dos Saberes, e a Roda de Capoeira, inscrita no Livro de Registro das Formas de Expressão. Em 2014, a Roda de Capoeira também foi contemplada com o título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O Iphan busca atuar na valorização dos sabres e prática dos capoeiristas enquanto cultura, garantindo a ampla divulgação e promoção da Roda de Capoeira e do Ofício dos Mestres de Capoeira como símbolo indenitário e de memória nacional.
Fonte: Manauscult/AM
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