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Filme sobre Óscar Ramos é exibido gratuitamente nesta terça-feira (9) no Teatro Amazonas

O filme “Óscar Ramos – O homem que morava no cinema Éden”, que conta a história do artista plástico, designer e cenógrafo brasileiro, será exibido gratuitamente nesta terça-feira (8), às 20h, no Teatro Amazonas.

A produção marca o lançamento do “Cine Teatro Amazonas”, projeto que será realizado mensalmente, com o objetivo de difundir a cinematografia amazonense.

O longa retrata diversos momentos da vida de Óscar, além da construção da vida artística. No filme, o artista fala sobre sua trajetória, destacando os principais trabalhos.

De acordo com o diretor e produtor do filme, Sérgio Cardoso, a obra faz uma referência à importância do cenógrafo, sendo ele um dos grandes expoentes da cinematografia amazonense. “Trata-se de um filme confessional, um documentário intimista onde o próprio homenageado age como um ator de cinema, nos proporcionando um breve conhecimento sobre sua importante história”, comenta.

Óscar veio a óbito no dia 5 de Junho de 2019 em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral. O diretor do filme destacou a saudade que o artista deixou após a partida. “Ele era um ser humano incrível, uma memória vida da cultura local. Esse filme é uma singela homenagem que ele próprio pôde ver em vida, e que ficou orgulhoso por todo trabalho que foi desenvolvido com a única intenção de contar um pouco de sua história”, conclui.

Sobre Óscar Ramos
Nascido no município de Itacoatiara em 1938, Óscar Ramos estudou Pintura Livre com Ivan Serpa, ícone do Construtivismo, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, nos anos 1960. Na década seguinte, ao lado de Luciano Figueiredo, desenvolveu uma arte que fugiu dos suportes tradicionais e ganhou espaço em cartazes e capas de livros e discos. Trabalhou ainda na concepção visual da célebre revista “Navilouca” (1972), idealizada por Torquato Neto e Waly Salomão, e reunindo nomes como Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Caetano Veloso e outros.

Óscar participou de eventos como a Bienal Internacional de São Paulo (1969 e 1970) e da mostra “Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira”, em Paris (2005). Atuou como curador de diversas exposições regionais e nacionais. Teve uma carreira prolífica também no cinema, atuando como diretor de arte em filmes diversos, entre eles “O Gigante da América” (1978), de Júlio Bressane.

Na SEC, foi membro do Conselho Consultivo de Cultura, de 1995 a 2003; coordenador do Centro Cultural Palácio Rio Negro, de 1997 a 1998; e coordenador da Assessoria de Audiovisual e Film Comission, de 2005 a 2010. Em 2018, organizou o novo roteiro da Pinacoteca do Estado do Amazonas.

Fonte: Divulgação


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