O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (21), afetada pelo clima desfavorável a ativos de risco no cenário externo, conforme permanecem as preocupações relacionadas aos efeitos do surto de coronavírus na economia chinesa e seus reflexos na atividade global.
Às 13h29, o Ibovespa caía 1,16%, a 113.498 pontos. Veja mais cotações.
Entre as principais baixas, Vale tinha queda de mais de 4%, após divulgar prejuízo de R$ 6,6 bilhões em 2019 e afirmar que avalia provisão adicional de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões relacionada ao desastre de Brumadinho.
IRB Brasil também tinha queda acima de 4% e Petrobras mais de 2%.
No dia anterior, a bolsa fechou em queda de 1,66%, a 114.586 pontos. Na parcial da semana, porém, ainda acumula alta de 0,18%. No mês, o avanço é de 0,73%. Já no ano, o Ibovespa acumula queda de 0,92%.
No exterior, a cautela continuava pautando os mercado. Nos EUA, os principais índices de ações caíam após dados mostrarem que as atividades empresariais norte-americanas estagnaram em fevereiro.
Nesta sexta-feira, a comissão de saúde da província chinesa de Hubei revisou para cima o número de casos do novo coronavírus confirmados para dar conta de um relatório do departamento penitenciário. Além disso, a Coreia do Sul registrou mais casos da doença.
O fim de semana prolongado no Brasil em razão do Carnaval, com a B3 reabrindo apenas na quarta-feira, enquanto as praças financeiras funcionam no exterior, corrobora o tom mais cauteloso.
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O surto já matou mais de 2 mil pessoas até o momento e interrompeu a atividade industrial da China, causando perturbações para vários fabricantes no mundo.
A equipe da Oxford Economics estimou que uma pandemia do coronavírus poderia cortar 1 trilhão de dólares do PIB mundial embora esse não seja o seu cenário base, que contempla um efeito grande, mas de vida curta e centrado na China.
Fonte: G1
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