- Economia

Brasil perde 21,5 mil empresas, mas cria 550 mil vagas formais em 2017

O Brasil amargou o fechamento de 21,5 mil empresas em 2017, número que representa uma queda de 0,4% no volume registrado ao final de 2016. No mesmo período, foram abertos 550.693 novos cargos assalariados, o que representa um crescimento de 1,2% em comparação com o ano anterior.

As informações, divulgadas nesta quarta-feira (26) pelo Cempre (Cadastro Central de Empresas), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que as 5.029.109 de empresas em atividades no país empregavam 51.939.251 profissionais em 2017.

Com o avanço do trabalho assalariado, o pessoal ocupado cresceu 1%, com 528.052 novas pessoas no mercado de trabalho. Em linha com a redução do número de empresas, a quantidade de sócios e proprietários recuou 0,3% na passagem de 2016 para 2017, de 6.891.580 para 6.868.939.

De acordo com o estudo, mais de 4,4 milhões (87,6%) das empresas instaladas em território nacional empregam até nove funcionários. Quase 540 mil (10,7%) companhias têm entre 10 e 49 empregados, 66.869 (1,3%) apresentam o número de trabalhadores entre 50 e 249 e apenas 19.475 (0,4%) contam com mais de 250 profissionais.

Na análise por ramos de atividade, o estudo aponta o comércio como setor com o maior número de empresas: 1.886.139, o que representa 37,5% de todos os negócios em atividade no país. O segmento é também o com o maior número de profissionais, com 11.372.442 (21,9%) contratados.

Em seguida, aparecem as companhias de atividades administrativas e indústrias de transformação, que somam, respectivamente, 475.031 e 398.364 firmas abertas no Brasil.

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Com 7.800.560 trabalhadores, a indústria aparece segunda colocação em pessoal ocupado, responsável por 15% da mão de obra nacional ao final de 2017.

Na comparação com o ano de 2016, os segmentos de saúde humana e serviços sociais e Educação tiveram aumentos de pessoal assalariado, com alta de 16,6% e 8,2%, respectivamente.

Por outro lado, as maiores perdas aconteceram nas seções Construção (-7,5%), outras atividades de serviços (-7,1%) e eletricidade e gás (-3,2%).

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O Cempe é realizado anualmente com base em informações das pesquisas anuais por empresas nas áreas de indústria, construção, comércio e serviços, do SIMCAD (Sistema de Manutenção Cadastral do Cadastro Central de Empresas) e dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Fonte: R7


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