- Economia

Dólar fecha em queda, com expectativa sobre juros dos EUA no foco; Ibovespa opera em alta

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (19), após passar boa parte do pregão oscilando entre altas e baixas, com investidores mais uma vez atentos aos rumos dos juros nos Estados Unidos. Na véspera, um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) afirmou que está aberto a reduzir as taxas de juros do país mais cedo do que havia previsto.

O mercado também repercutiu a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB).

O dia ainda é marcado por vencimento de opções sobre ações na B3. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta na última hora do pregão.

Dólar

 

Ao final da sessão, o dólar recuou 0,08%, cotado a R$ 4,9268. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

alta de 1,44% na semana;

e ganhos de 1,53% no mês e no ano.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,02%, cotada a R$ 4,9306, na quarta alta consecutiva.

Ibovespa

Já o Ibovespa operava em alta na última hora do pregão, acompanhando a melhora dos mercados no exterior.

Na véspera, o índice teve baixa de 0,94%, aos 127.316 pontos, no menor patamar em mais de um mês.

O que está mexendo com os mercados?

 

Por mais um pregão, o grande foco dos investidores é o rumo dos juros nos Estados Unidos.

Em meio a dados recentes mostrando uma economia norte-americana robusta, agentes financeiros têm ajustado apostas sobre o começo e o tamanho do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), com alguns já avaliando que uma redução em março pode ser uma aposta muito otimista.

Na véspera, o presidente da distrital do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que está aberto a reduzir as taxas de juros dos Estados Unidos mais cedo do que havia previsto, o que trouxe um alívio de curto prazo para o mercado.

O dirigente destacou, porém, que esse cenário só será possível se houver evidências “convincentes” nos próximos meses de que a inflação está caindo mais rapidamente do que o esperado.

Já no Brasil, as atenções ficam voltadas para a divulgação do IBC-Br, indicador conhecido como a prévia do PIB.

O índice apresentou leve alta de 0,01% em novembro, contra expectativa de crescimento de 0,10%, mas encerrando uma sequência de três meses de queda. Com esse resultado, o IBC-Br acumula uma baixa de 0,49% no trimestre encerrado em novembro.

Fonte: G1


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