O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), dia em que começam as reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Investidores ainda ficam de olho em outros dados econômicos, além de balanços corporativos das gigantes de tecnologia.
A expectativa é que o Banco Central do Brasil (BC) corte a Selic, taxa básica de juros, em 0,5 ponto percentual, a 11,25% ao ano. Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha suas taxas inalteradas, entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Mais tarde, saem dados de emprego aqui e lá fora, trazendo uma sinalização sobre como anda o mercado de trabalho e a economia. Além disso, ao fim do pregão, Microsoft e Alphabet (controladora do Google) divulgam seus números referentes ao quarto trimestre de 2023.
Dólar
Às 13h45, o dólar subia 0,37%, cotado a R$ 4,9638. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,9814. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,71%, cotado a R$ 4,9453.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,71% na semana;
e ganhos de 1,91% no mês e no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,74%, aos 127.551 pontos.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,36%, aos 128.503 pontos.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 0,36% na semana;
quedas de 4,23% no mês e no ano.
O que está mexendo com os mercados?
A terça-feira conta com algumas divulgações importantes ao longo dia, com destaque para dados de emprego, medidos pelo Caged, de 2023, que acontece durante a tarde. O relatório da dívida de dezembro também será divulgado.
O BC ainda divulgou mais um Boletim Focus, relatório semanal que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores brasileiros.
Nesta edição, houve uma redução nas expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, caindo de 3,86% na última semana para 3,81% nesta.
Além disso, as expectativas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC também seguem no radar. A decisão sai amanhã.
Embora um novo corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) já seja amplamente esperado pelo mercado, investidores devem ficar atentos à ata do Copom, com as sinalizações que mostram a visão do Comitê sobre a economia e, principalmente, sobre a questão fiscal do país.
No exterior, o mercado também aguarda as decisões de política monetária nos Estados Unidos, à espera de mais detalhes sobre os rumos do Fed em relação aos juros da maior economia do mundo — há muita expectativa para quando a instituição deve iniciar o ciclo de cortes nas taxas.
Ainda lá fora, o mercado repercute o relatório Jolts, do mercado de trabalho americano. Em dezembro do ano passado, a maior economia do mundo teve a oferta de 8,79 milhões de empregos, abaixo da expectativa de 8,85 milhões.
Investidores estão na expectativa, também, pelos balanços corporativos de duas gigantes da tecnologia: Microsoft e Alphabet.
Fonte: G1
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