O dólar opera em queda nesta terça-feira (19), com investidores aguardando o envio da proposta de Previdência dos militares ao Congresso, previsto para quarta-feira, e antes de decisões do Federal Reserve e Copom, também no dia seguinte.
Às 10h51, a moeda norte-americana recuava 0,42%, negociada a R$ 3,7754. Veja mais cotações.
O dólar fechou em queda na segunda-feira (18), negociado a R$ 3,7914.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de abril, no total de US$ 12,321 bilhões.
Cenário local e externo
A expectativa dos mercados é de que o Fed (o banco central tod EUA) reforce a postura de “paciência” com relação a novas altas de juros, com investidores precificando 99% de probabilidade de o banco central norte-americano não alterar a taxa de juros na quarta-feira.
Com relação ao BC brasileiro, a expectativa para a reunião do Copom é de que não haja mudança na política monetária também na quarta-feira, mas investidores observarão a primeira decisão da autoridade monetária sob a presidência de Roberto Campos Neto.
Participantes do mercado aguardam com certo otimismo novos desdobramentos da reforma da Previdência, mais especificamente o envio da proposta de reforma previdenciária das Forças Armadas ao Congresso, previsto para quarta-feira, destaca a Reuters.
“O maior receio dos investidores gira em torno da economia que será produzida pela reforma do sistema previdenciário das Forças Armadas, o atual cenário no qual um gasto de 10 bilhões será produzido nos dez primeiros anos antes de começar a realizar uma economia de fato não está caindo muito bem tanto para o mercado como para os deputados em geral”, afirmou a corretora H.Commcor em nota.
Também na véspera, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que está acompanhando o presidente Jair Bolsonaro em visita oficial a Washington, disse que o governo está correndo para finalizar o projeto para que ele seja enviado dentro do prazo previsto, acrescentando que Bolsonaro ainda não tinha visto o texto.
Fonte: G1
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