- Economia

EUA não vão renovar isenções para importadores de petróleo do Irã, diz Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu não renovar em maio as isenções que permitem a importadores comprar petróleo iraniano, sob o risco de sanções, disse a Casa Branca em comunicado nesta segunda-feira (22).

As isenções haviam sido concedidas aos oito principais compradores do Irã –China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia–, permitindo-lhes compras limitadas por seis meses.

Os EUA, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes “concordaram em tomar medidas oportunas para garantir que a demanda global seja atendida, já que todo o petróleo iraniano será retirado do mercado”, disse a Casa Branca.

Quem é afetado pelas sanções que os EUA impõem ao Irã
Os contratos futuros do petróleo avançavam para as máximas de 2019 nesta segunda-feira (22), com os Estados Unidos pressionando as exportações iranianas, o que tende a apertar a oferta global.

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira que compradores de petróleo iraniano precisam encerrar as importações em breve ou enfrentarão sanções.

“Isso traz muito mais incerteza em termos de oferta global”, disse Olivier Jakob, analista da Petromatrix. “É uma surpresa de alta para o mercado.”

Em novembro, os EUA voltaram a impor sanções às exportações de petróleo iraniano depois que o presidente Donald Trump se retirou unilateralmente de um acordo nuclear de 2015 entre o Irã e seis potências mundiais.

Outra queda nas exportações iranianas apertará ainda mais a oferta em um mercado já afetado pelas sanções dos EUA contra a Venezuela, além de cortes liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

Donald Trump quer acabar com as isenções para exercer “máxima pressão econômica” sobre o Irã, cortando suas exportações de petróleo e reduzindo sua principal fonte de receita a zero.

A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, disse estar disposta a compensar a potencial perda de fornecimento, mas que primeiro precisará avaliar o impacto antes de impulsionar sua própria produção.

Fonte: G1


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