O Mappin, rede que marcou a história das lojas de departamento no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, voltará ao varejo no próximo dia 10 apenas com vendas online, sob comando da Blue Group, empresa responsável pela operação digital da varejista Marabraz.
A plataforma vai contar com portfólio de 15 mil itens à venda, com produtos de cama, mesa e banho, utilidades domésticas, móveis e decoração.
A plataforma foi desenvolvida com tecnologias e logística para a atuação nacional da marca. Segundo Abdul Fares, sócio-diretor financeiro da Marabraz, o investimento é de mais de R$ 4 milhões.
“A ideia do e-commerce é tornar possível que as pessoas encontrem tudo o que procuram, como era a proposta da marca antigamente, mas agora sem precisar sair do conforto do lar”, explica Nader Fares, sócio-diretor comercial da Marabraz.
Entre as novidades, haverá uma linha de móveis exclusiva Mappin com produtos multiuso, como cadeiras que viram estantes e gavetas que se transformam em bancos.
Para o segundo semestre, a marca anunciou a estreia de um marketplace com a participação de grandes varejistas parceiros e catálogo com mais de 500 mil itens.
Ápice e falência
A marca Mappin chegou ao Brasil em 1913 como pioneira do comércio varejista de grande escala. Inicialmente com lojas de luxo, a rede passou a adotar um modelo mais popular em um prédio na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, onde atualmente está uma unidade das Casas Bahia.
Na década de 1990, a rede passou por grandes dificuldades financeiras e, em 1996, acabou vendida para o empresário Ricardo Mansur. A rede entrou em falência em 1999 e foi adquirida em um leilão judicial pela Marabraz em 2009 por R$ 5 milhões, apesar de a marca ter sido avaliada em R$ 12,1 milhões.
A Marabraz é especializada em móveis residenciais e tem por alvo as classes C, D e E. No total, possui 130 unidades na capital paulista, na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e em municípios da Grande São Paulo.
Fonte: G1
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