- Economia

Preço da gasolina nos postos sobe pela 3ª semana seguida, aponta ANP

O preço médio da gasolina nos postos do país aumentou pela 3ª semana seguida, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP).

O valor por litro do combustível subiu 1,2%, de R$ 4,243 para R$ 4,294 na semana encerrada no dia 16 de março.

No acumulado no ano, o preço médio da gasolina nos postos ainda têm queda de 0,8%. No final do ano passado, o preço médio do combustível nos postos estava em R$ 4,330. Antes destas 3 semanais seguidas de alta, foram 18 quedas consecutivas.

O preço do diesel também subiu nas bombas na semana passada. O valor médio por litro avançou 1,08%, de R$ 3,497 para R$ 3,535.

Já o preço por litro do etanol subiu 2,06% no período, de R$ 2,902 para R$ 2,962.

Preço nas refinarias em alta
Nas refinarias, o preço médio da gasolina já foi reajustado pela Petrobras 7 vezes somente neste mês de março. O valor do litro subiu 0,5% nesta terça-feira (19), de R$ 1,8235 para R$ 1,8326.

No mês, o preço já subiu 10,8% nas refinarias. Em 2019, o avanço chega a 21,47%.

Já o preço do diesel foi reduzido será reduzido 1,52% nas refinarias a partir desta quarta (20), de R$ 2,1446 para R$ 2,1120. No ano, porém, ainda acumula alta de 16,7%.

Os reajustes quase que diários são praticados pela Petrobras desde meados de 2017 e visam acompanhar a paridade internacional, de modo a garantir participação à petroleira no mercado interno. No ano passado, após forte volatilidade, a empresa anunciou um mecanismo de hedge para aperfeiçoar essa sistemática, podendo congelar os valores nas refinarias por certo período de tempo, se necessário.

Nas bombas dos postos de combustíveis, contudo, tais reajustes da Petrobras não estão sendo integralmente acompanhados, segundo acompanhamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O repasse de preços ao consumidor final depende da estratégia comercial das distribuidoras e revendedoras, do valor do etanol anidro misturado à gasolina, dentre outros fatores.

Fonte: G1


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