- Economia

Produção industrial: o pior não aconteceu

Os dados da produção industrial de maio, divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam o que levantamentos semanais do Ministério da Fazenda já apontavam: os impactos da paralisação do sistema de transporte rodoviário por 11 dias em maio estão sendo superados mais rápido do que se imaginava.

Há um resultado negativo permanente, expressado em menor crescimento da economia este ano, inflação mais alta e retomada ainda mais lenta do emprego.

Mas aquilo que mais se temia entre economistas do governo e do setor privado não aconteceu: uma deterioração generalizada das condições econômicas neste segundo semestre, o que alimentaria um debate econômico mais acalorado durante a campanha eleitoral e um desafio ainda maior para o candidato que vier a ser eleito.

A greve de maio interrompeu série de 12 meses consecutivos de aumento da produção industrial na comparação com os meses do ano anterior. Em maio, a queda foi de 6,6%. Mas, em junho, o aumento foi de 3,5% na comparação com junho do ano passsado. Em 12 meses, o aumento acumulado é de 3,2%.

O pico da produção industrial, de acordo com o IBGE, foi em maio de 2011, quando atingiu 105 pontos. Mesmo com a recuperação observada desde o ano passado, ainda se encontra em 90,6 pontos.

Ou seja, para voltar a ser o que era, ainda há muito chão pela frente.

Fonte: G1


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