O salário médio dos serviços no Brasil foi de R$ 2.048 em 2016, segundo a Pesquisa Anual de Serviços 2016, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (24).
O maior salário registrado é pago pelas empresas de serviços de informação, com média de R$ 4.119. Já os serviços prestados às famílias são os com menores salários, com média de R$ 1.288.
Segundo a pesquisa, existem 1,3 milhão de empresas ativas no setor de serviços não financeiros, que empregam 12,3 milhões de pessoas.
O setor pagou R$ 327,6 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.
Participação por regiões
A região Sudeste do país foi a responsável por mais da metade da receita bruta de serviços, massa salarial, pessoal ocupado e número de empresas. Em segundo lugar aparece a região Sul, seguida das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte.
A Região Sudeste tem mais da metade (57,2%) de todas as empresas de serviços, que responderam R$ 2 em cada R$ 3 da receita bruta gerada. Também são responsáveis por mais da metade das vagas de trabalho (57,6%) e 64% dos salários pagos. O Estado de São Paulo concentrou sozinho 42,1% de toda a receita bruta dos serviços no País, seguido por Rio de Janeiro (13%) e Minas Gerais (7,4%).
A pesquisa avalia os seguintes segmentos: serviços prestados a famílias, serviços de informação e comunicação, serviços profissionais, administrativos e complementares, transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, atividades imobiliárias, serviços de manutenção e reparação e outras atividades.
Recessão
Em 2016, em meio à recessão econômica, o setor de serviços eliminou 410.489 postos de trabalho. Por outro lado, houve abertura líquida de 7,8 mil empresas, recuperando parte da perda registrada no ano anterior, quando foram fechados 17,8 mil estabelecimentos. A receita bruta nominal das empresas de serviços cresceu 2,91% em relação a 2015.
Entre os sete segmentos analisados pela pesquisa, as empresas de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foram responsáveis pela maior parcela da receita operacional líquida (28,3%), seguidas por serviços profissionais, administrativos e complementares (27,8%) e serviços de informação e comunicação (22,5%).
Grande parte da mão de obra ficou concentrada no segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares (39,9%) seguido por serviços prestados às famílias (22,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (20 4%). Cada empresa tinha, em média, nove trabalhadores ocupados.
Fonte: R7
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