A Unidade de Integração de Atletas anunciou nesta sexta-feira a suspensão de Caio Bonfim, da marcha atlética, por doping. O atleta, bronze na prova de 20km no Mundial de Atletismo no ano passado, foi flagrado com a substância Bumetanida, um diurético proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada). O brasileiro pegou seis meses de suspensão, mas não perdeu a medalha do Mundial. A punição passou a contar a partir do dia 1º de março de 2018. Assim, Caio estará apto a competir novamente a partir de setembro.
No ano passado, Caio fez história ao conquistar o bronze no Mundial. Em uma prova incrível de recuperação, com 1h19s04, o melhor tempo da carreira, levou a marcha atlética do Brasil pela primeira vez ao pódio em um grande evento.
Caio foi testado nos dias 28 e 30 de maio de 2017, pouco antes de participar de um evento em La Coruña, na Espanha. O brasileiro encerrou a prova na sexta posição. Os dois exames tiveram resultado positivo para a substância, que, dependendo da tese jurídica e das provas, pode dar até quatro anos de gancho.
Diuréticos podem ser utilizados com objetivos diversos. Em modalidades em que manter determinado peso é essencial, como nas lutas, é usado para acelerar o processo de perda de líquido. Em outros esportes, os diuréticos são usados para para mascarar a ingestão de outras substâncias ilegais.
Caio foi notificado em meados de julho do ano passado. Para conseguir disputar o Mundial de Londres, acionou o advogado Marcelo Franklin, conhecido no meio esportivo por obter os melhores resultados nos casos de doping. Marcelo o defendeu alegando contaminação cruzada de um dos quatro suplementos manipulados que o atleta usa.
O marchador está se recuperando de uma lesão no quinto metatarso do pé esquerdo e não disputou a Copa do Mundo na China, que seria a prova mais importante da temporada, no início de maio.
Fonte: GloboEsporte
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