Dana White falou nesta terça-feira sobre questões polêmicas com que tem de lidar dia após dia. Em entrevista à “ESPN” americana, o presidente do UFC respondeu a perguntas de assinantes e teve de abordar o sistema de ranqueamento da companhia — e a forma ele como é usado para marcação de lutas. Os top-15 são alvos de crítica por quem acredita que as posições dos lutadores na lista nem sempre são justas, além da falta de transparência sobre a forma como ocorre a votação que constrói os rankings.
— Obviamente os rankings são muito importantes. Nós sempre tentamos seguir o ranking e é incrível quando temos o campeão contra o primeiro colocado, ou o primeiro contra o segundo. Mas muitas vezes há uma luta que todos querem ver e nós vamos fazer. Conhecemos todo número e todo pequeno detalhe necessário para fazer uma luta. Todos os atletas que saíram do Contender… eu sei quantas pessoas assistiram as lutas desses lutadores no Contender e isso continua atualizando porque permanece no sistema — afirmou Dana White.
Além disso, o presidente do UFC também comentou outro ponto que levanta acusações de injustiça com frequência: as pontuações dos juízes para definir o vencedor de uma luta. Dana rechaçou a adoção do “open score” — sistema em que as pontuações são abertas durante os duelos, disponíveis para córners e lutadores a cada round — e defendeu que o modelo atual adotado pela maioria dos eventos no mundo preserva mais emoção ao último assalto.
— Se um cara sabe que está vencendo os dois primeiros rounds, pode tranquilamente ficar afastado do adversário por um round inteiro e tornar a luta horrível. Se você já sabe que tem dois rounds garantidos, tudo o que precisará fazer é ficar longe do oponente por mais cinco minutos. Isso gera terceiros rounds muito ruins. Nunca será perfeito. Sempre vai ter uma luta para te deixar louco ou irritado, fazer com que você perca suas apostas. No final das contas, assistir à luta e esperar pelo resultado é divertido.
Fonte: Globo esporte
There is no ads to display, Please add some
