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Douglas Luiz destaca relação com João Gomes desde a infância e analisa disputa no meio da Seleção

Amigos, “vizinhos” e concorrentes na seleção brasileira. João Gomes e Douglas Luiz, meio-campistas que disputam vaga de titular na Copa América, têm relação que já vem de longa data e extrapola as quatro linhas.A relação é muito boa. Conheço o João de muito tempo, desde a época da base, a gente tem o mesmo empresário. Ele é vizinho meu, ele é do Piscinão de Ramos e eu da Nova Holanda. Fico feliz de estar com ele na Seleção, desde menorzinho ele ia para o Flamengo e eu ia para o Vasco. É um cara por quem eu torço muito, tem bom coração, é um cara excelente – explicou Douglas Luiz.No amistoso contra o México, no último sábado, Douglas Luiz foi titular e João entrou no segundo tempo. Já diante dos Estados Unidos, na quarta-feira, a situação se inverteu.

Nos próximos dias, o técnico Dorival Júnior decidirá quem vai começar a Copa América. A estreia brasileira acontece no dia 24, contra a Costa Rica.

– Eu mesmo tive uma conversa com o João após o jogo, falei que é uma disputa sadia, ele tem que levantar a cabeça, não vejo como um jogo abaixo, é mais o que o jogo pedia, eu tenho mais saída de bola, o Dorival precisava mais de alguém que tocava a bola do que alguém que pressionava. O Dorival tomou a decisão dele, de acordo com o jogo foi uma decisão boa, entrei, tentei dar o meu melhor, não saímos com o resultado que esperávamos. Falei para o João levantar a cabeça, como disse o Dorival não tem nada decidido, é uma disputa sadia, somos muito amigos e estamos torcendo um pelo outro – opinou.

Problemas defensivos

 Não é normal tomar tantos gols assim, a gente que joga mais na parte defensiva tem que se cobrar mais, sabemos a qualidade que a gente tem no ataque. Temos confiança que gol a gente vai marcar, então temos que melhorar defensivamente, assim vai nos ajudar a criar um resultado mais largo e sair com a vitória mais fácil.

Copa América

Não é questão de responsabilidade e pressão, toda convocação é uma responsabilidade grande vestir a camisa da Seleção. Em questão de responsabilidade, não, mas em questão de querer vencer, entrar para a história, é um algo a mais, você querer vencer e entrar para a história. Com certeza a gente está muito animado para começar essa Copa América, é o começo de uma nova trajetória, um novo treinador, um novo grupo, queremos entrar para a história.

Cabelo de Yan Couto

 Na verdade, eu particularmente nunca tive restrição nenhuma. Cada jogador tem o direito de se expressar, tomar a atitude que quer, a seleção sempre me respeitou, eu mesmo tenho cabelo branco, duas vezes na semana a gente tem um barbeiro que vem aqui, uns fazem tranças, outros pintam o cabelo. Nunca teve esse tipo de restrição. Agora falo por mim: é mais questão de proteger o Yan, hoje em dia a gente tem essa questão de procurar o mínimo detalhe para botar a culpa no jogador. Acho que foi bom para ele ter tranquilidade, entrar em campo tranquilo.

Fonte: Globo Esporte 


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