- Esportes

Isaquias tem estreia tranquila no individual no Mundial; Luis Carlos Cardoso é bronze no KL1 200m

O balizamento tranquilo nas eliminatórias do C1 1000m permitiu que Isaquias Queiroz se poupasse. Em sua estreia individual no Mundial de canoagem velocidade de Szeged, na Hungria, o baiano se deu ao luxo de reduzir bastante o ritmo na segunda metade. Líder de ponta a ponta, só deu um gás maior no final quando o romeno Leonid-Valentin Carp ameaçou arrancar e cravou 3m52s95.

– Deu para relaxar um pouco a prova. Sai rápido, depois eu controlei na frente com uma frequência muito baixa, mas é estratégia mesmo para descansar para de tarde por causa do C2. Acho que no C1 1000m tenho muitas chances de medalhas, no C2 1000m também, mas o mais importante aqui são as vagas. E quanto mais vagas melhor.

Principais adversários de Isaquias na prova e únicos que o superaram na última edição do Mundial, em Montemor-o-velho, Sebastian Brendel (3m52s33) e Martin Fuksa (3m47s08) também venceram suas respectivas baterias. O tcheco foi o mais rápido no geral.

Isaquias volta à raia de Szeged Às 12h39 (horário de Brasília) para a disputa da semifinal do C2 1000m, ao lado de Erlon Pereira. Se passar à final, a parceria medalhista olímpica se aproxima muito da classificação olímpica, pois os oito melhores barcos da final garantirão vaga em Tóquio 2020.

Luis Carlos Cardoso é bronze no KL1 200m
Luis Carlos Cardoso celebrou muito na manhã desta sexta-feira em Szeged. Primeiro conquistou o bronze no KL1 200m, com 46s49, atrás apenas do húngaro Peter Pal Kiss (45s42) e do italiano Esteban Farias (46s17). Com o resultado, garantiu mais uma vaga para o Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio. Depois recebeu o ouro pela conquista da véspera, o ouro no VL2 200m, e se emocionou a ouvir o hino nacional.

– Passa uma retrospectiva de tudo que lutei para chegar até aqui, porque não é fácil se dedicar todos os dias, ainda conciliando com a faculdade. (…) Meu objetivo era realmente conquistar essas duas medalhas. Manter o que eu venho fazendo já todos os anos. Fiquei muito feliz de conquistar o ouro, e estava em busca de mais uma medalha no caiaque. Estava muita marola, muita onda, e sabia que eu poderia estar no top 3. Fiz tudo o que podia fazer, e graças a Deus consegui mais uma medalha – disse Luis.

Outra representante da delegação paralímpica a competir nesta sexta-feira foi Mari Santili. A brasileira garantiria a classificação para as Paralimpíadas se chegasse em sétimo lugar, mas foi a oitava colocada do KL3 200m com 51s48. Ela ainda tem a chance de buscar a vaga no ano que vem, em Duisburg, na Alemanha.

– Eu vim preparada tanto para me classificar quanto para ter que decidir isso ano que vem. O nível está muito forte. Nós eram 16 ano passado (concorrentes), esse ano somos 25. E não foi só o número que aumentou, o nível veio elevadíssimo. É muito diferente de você competir no Brasil, não se compara. As meninas chegam voando. Sinto que não fui eu que deixei a desejar. Agora tenho que voltar ao Brasil e treinar, porque ainda estou no jogo – disse Mari.

Fonte: Globo esporte


There is no ads to display, Please add some

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *