A atuação do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) roubou a cena no primeiro tempo do jogo entre Palmeiras e Boca Juniors, na noite desta quarta-feira, na arena do Verdão, pelas semifinais da Libertadores. Com o recurso, o árbitro colombiano Wilmar Roldán anulou um gol de Bruno Henrique no início do jogo, por impedimento de Deyverson.
O Palmeiras acabou sendo eliminado com o empate em 2 a 2, já que havia perdido o primeiro jogo por 2 a 0 na Argentina. Ábila abriu o placar, Luan e Gustavo Gómez (de pênalti) viraram para o Palmeiras, e Benedetto acabou com qualquer esperança de reação, ao empatar a partida – ele já havia feito os dois gols sobre o Palmeiras no primeiro jogo.
A reclamação contra o árbitro Wilmar Roldán foi toda no primeiro tempo. Já nos acréscimos, os jogadores do Palmeiras reclamaram a não marcação de um pênalti num lance em que a bola teria batido na mão de Pablo Pérez. Roldán não chegou a parar o jogo para ver o replay do lance na tela do VAR ao lado do gramado.
O narrador Galvão Bueno, da TV Globo, criticou a postura dos árbitros:
– A arbitragem enlouqueceu!
Arnaldo Cezar Coelho, comentarista de arbitragem, entende que foi acertada a anulação do gol de Bruno Henrique, por conta do impedimento de Deyverson na origem da jogada. Mas não deixou de criticar a postura passiva da arbitragem.
– Nesse momento do lançamento, eu, na cabine, vi a posição de impedimento. E o bandeira não marcou nada. A recomendação da Fifa é não atrapalhar, é mandar seguir. Mas foi claro o impedimento. Ele tinha que levantar. Não precisa mais de bandeira com árbitro de vídeo – disse Arnaldo.
Sobre o lance reclamado pelos palmeirenses, de suposta bola na mão de Pérez, no fim do primeiro tempo, Arnaldo Cezar Coelho comentou:
– Primeiro, não foi pênalti. E aí o Deyverson pedindo a revisão. Não pode. Depois a bola indo para a linha de fundo e ele dando tiro de meta. Errou.
Chamou a atenção a atuação de Deyverson, cobrando o VAR.
Fonte: Globo esporte
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