As fichas estão postas. Uma de US$ 50 mil. Outra de US$ 30 mil. Ou seja, na cotação atual do dólar, cerca de R$ 330 mil. Mais quatro fichas de R$ 10 mil cada e, assim, temos uma quantia considerável na mesa. Mas Almir Júnior preferiu esperar. Não vai mais jogar, digo, saltar em 2018. A aposta dele e do técnico Arataca está declarada: única e certeira nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O prêmio que esperam é uma medalha, que vale mais que quaisquer barras de ouro hoje.
O cálculo é este: somando a premiação do primeiro colocado na final da Liga Diamante, mais os dólares da Copa Intercontinental (outra organizada pela IAAF), além do que ele poderia ganhar a cada vitória em prêmios do seu patrocinador também no Troféu Brasil e no Ibero-Americano, o montante chegaria a aproximadamente R$ 370 mil. Isso sem contar a exposição positiva, claro. Mas o atleta que tem a terceira melhor marca do mundo no salto triplo este ano olhou além. Junto ao seu treinador planejou os próximos dois anos para poder comemorar a decisão de agosto de 2018 em agosto de 2020.
Almir Júnior está recuperado das lesões no joelho direito e no pé esquerdo. E, após ficar três meses em recuperação, decidiu não competir mais em 2018. O foco: Jogos Pan-Americanos de Lima (julho/agosto), Mundial de Atletismo de Doha (setembro/outubro), ambos em 2019, e, logicamente, a Olimpíada de Tóquio 2020. Enfim, saltar este segundo semestre do ano pode ser apenas mais um passo firme rumo ao objetivo (inclusive financeiro) principal. Uma aposta em um salto bem maior.
Fonte: Globo esporte
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