O ano começou bem com uma batalha entre dois pesos-penas empolgantes no UFC St. Louis de 14 de janeiro. Stephens obteve um nocaute técnico no segundo round contra o sul-coreano Doo Ho Choi após um combate lá e cá. Relembre no vídeo abaixo (obs: vídeos do Combate Play são exclusivos para assinantes).
Calvin Kattar x Shane Burgos, UFC 220, 20 de janeiro
Os americanos Calvin Kattar e Shane Burgos roubaram a cena no UFC 220 de 20 de janeiro, evento liderado por duas lutas valendo cinturão em que os campeões fizeram monólogos contra os desafiantes. Kattar e Burgos mostraram muita raça e uma luta franca, vencida por Kattar por nocaute técnico no terceiro round.
Rory MacDonald x Douglas Lima, Bellator 192, 20 de janeiro
Na mesma noite do UFC 220, o Bellator 192 teve uma batalha valendo o cinturão peso-meio-médio. Douglas Lima levou vantagem no combate em pé e deixou Rory MacDonald com a perna severamente marcada com seus chutes baixos, mas o canadense dominou o brasileiro na luta agarrada e roubou o título com uma vitória por decisão unânime.
Sean O’Malley x Andre Soukhamthath, UFC 222, 3 de março
A sensação “Sugar” Sean O’Malley mostrou por que o UFC está investindo nele com um show de golpes ousados contra Andre Soukhamthath no UFC 222, em 3 de março. Soukhamthath não fugiu do combate, e por pouco não virou a luta quando O’Malley lesionou a perna no terceiro round. “Sugar” mostrou coração, foi até o fim mesmo sem conseguir se manter em pé, e venceu por decisão unânime.
Matheus Mattos x Naskho Galaev, ACB 82, 9 de março
O combate entre os pesos-galos na visita do ACB a São Paulo valeu o ingresso. Foi uma luta lá e cá, com ambos os atletas chegando próximos de vitórias por nocaute técnico. No final, Matheus Mattos saiu vitorioso por decisão majoritária contra o checheno Nashko Galaev.
Zabit Magomedsharipov x Kyle Bochniak, UFC 223, 7 de abril
O americano Kyle Bochniak não recuou perante o fenômeno russo Zabit Magomedsharipov, mais alto e comprido, e os dois pesos-penas fizeram um dos combates mais memoráveis do ano, com momentos de trocação franca, golpes plásticos e muita provocação no UFC 223.
Dustin Poirier x Justin Gaethje, UFC Glendale, 14 de abril
O peso-leve Justin Gaethje fez os melhores combates do UFC em 2017; em 2018, o americano novamente esteve em algumas das melhores lutas do ano. Graças ao queixo duro, o ex-campeão do WSOF aguentou muita pancada do compatriota Dustin Poirier e não parou de pressioná-lo. Após crescer na luta, porém, encontrou seu limite no quarto round e acabou levando um nocaute técnico, no evento principal do UFC Glendale.
Robert Whittaker x Yoel Romero II, UFC 225, 9 de junho
A revanche entre os dois pesos-médios foi ainda melhor que a primeira luta, acontecida em 2017. Na luta principal do UFC 225, Whittaker e Romero trocaram bombas e um quase nocauteou o outro múltiplas vezes. Romero, que não bateu o peso e não conquistaria o cinturão se vencesse, terminou a luta batendo por cima, mas foi o campeão Whittaker quem levou a decisão dividida para casa.
Henry Cejudo x Demetrious Johnson II, UFC 227, 4 de agosto
O reinado mais dominante da história do UFC se encerrou em 4 de agosto, no UFC 227, numa luta muito equilibrada. O desafiante Henry Cejudo correu riscos após pisar em falso e aparentemente torcer o tornozelo no primeiro round, mas se recuperou e mostrou uma estratégia perfeita para impedir que o campeão Demetrious Johnson o dominasse como fez com outros lutadores. No final, o campeão olímpico de wrestling levou o cinturão por decisão dividida, após 11 defesas bem sucedidas de “Mighty Mouse”.
Thiago Marreta x Eryk Anders, UFC São Paulo, 22 de setembro
Uma luta que surgiu por acidente acabou se tornando uma das melhores de 2018. Pesos-médios, Thiago Marreta e Eryk Anders entraram no UFC São Paulo para salvar a luta principal após lesões sofridas pelos pesos-meio-pesados Glover Teixeira e Jimi Manuwa. Na divisão de cima, fizeram uma guerra em que ambos abalaram um ao outro com duros golpes. Anders esteve perto de uma finalização, mas Marreta se recuperou e conseguiu um nocaute técnico no final do terceiro round, após bater tanto que o americano não conseguiu se levantar para voltar ao seu córner no intervalo.
Tony Ferguson x Anthony Pettis, UFC 229, 6 de outubro
A luta principal do UFC 229 era Conor McGregor x Khabib Nurmagomedov, mas, pelo menos dentro do octógono, o melhor combate de pesos-leves foi entre os ex-campeões Ferguson e Pettis, que mostraram trocação franca, repleta de golpes plásticos e muito sangue, por dois rounds. Pettis, que chegou a obter um knockdown, contudo, quebrou a mão no segundo round e, ao voltar para seu córner, foi julgado incapaz de continuar, resultando em vitória de Ferguson por nocaute técnico.
Ronaldo Jacaré x Chris Weidman, UFC 230, 3 de novembro
A luta entre o ex-campeão do UFC e o ex-campeão do Strikeforce correspondeu às expectativas e foi o grande destaque do UFC 230, em Nova York. Apesar de ser um duelo entre um wrestler e um ás do jiu-jítsu, a peleja foi disputada quase toda em pé. Weidman levou a melhor no primeiro round, mas Jacaré foi estratégico, cresceu na luta a partir do segundo round e nocauteou no último assalto.
Yair Rodríguez x Chan Sung Jung, UFC Denver, 10 de novembro
A luta principal do evento de aniversário de 25 anos do UFC foi um presente aos fãs. O “Zumbi Coreano” pressionou o mexicano Rodríguez por toda a luta e, apesar dos golpes plásticos e criativos do adversário, estava à frente nos cartões de pontuação ao entrar no quinto e último round. No entanto, Jung acabou pagando pela agressividade: ao atacar com tudo a 10s do fim, levou uma cotovelada de baixo para cima que salvou o “Pantera” e nocauteou o Zumbi.
Patrício Pitbull x Emmanuel Sanchez, Bellator 209, 15 de novembro
A segunda defesa de cinturão de Patrício Pitbull em 2018 foi uma guerra contra Emmanuel Sanchez, em que ambos saíram muito avariados. O confronto em Tel Aviv foi lá e cá, e o brasileiro saiu vitorioso por decisão unânime dos juízes.
Thiago Marreta x Jimi Manuwa, UFC 231, 8 de dezembro
Dana White escolheu Max Holloway x Brian Ortega como Luta da Noite do UFC 231, mas Ortega mal conseguiu responder os golpes de Holloway. Nós elegemos aqui o confronto peso-meio-pesado entre Marreta e Manuwa, em que ambos pareceram próximos de nocautear o outro e trocaram golpes abertamente, com pouco cuidado com a defesa. No final, Marreta acabou vencendo por nocaute com um lindo cruzado.
Menções honrosas:
Rose Namajunas x Joanna Jedrzejczyk II, UFC 223, 7 de abril – A revanche entre as duas pesos-palhas foi muito parelha e técnica. Namajunas saiu vencedora por decisão unânime, o que Jedrzejczyk protestou por meses.
Manel Kape x Kai Asakura, Rizin FF 10, 7 de maio – O angolano e o japonês fizeram uma luta lá e cá, com knockdowns, reversões no solo e tentativas de finalização. Asakura acabou apontado vencedor por decisão dividida.
Mumia Abu Dey Ali x Mitch Aguiar, LFA 46, 27 de julho – Em 31 segundos, os dois lutadores americanos tiveram mais ação do que muitas lutas de 15 ou 25 minutos. Ambos tiveram knockdowns, mas foi Dey Ali quem conseguiu o nocaute.
Irene Aldana x Lucie Pudilova, UFC 228, 8 de setembro – Uma luta de muita técnica e golpes francos em pé, que roubou a cena no UFC 228 e mereceu elogios de Luciano Andrade. Aldana venceu por decisão dividida.
Max Holloway x Brian Ortega, UFC 231, 8 de dezembro – Em muitos momentos, pareceu um monólogo de Max Holloway, mas o coração mostrado por Ortega, que teve seus momentos e quase pegou as costas do campeão, tornaram esta luta memorável. Holloway venceu por nocaute técnico no quarto round.
Fonte: Globo esporte
There is no ads to display, Please add some