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Ross Brawn admite: “Em dez anos, Fórmula 1 pode ser totalmente elétrica”

Diretor técnico da Fórmula 1, Ross Brawn admitiu num fórum com fãs que a categoria poderá ter carros totalmente elétricos num médio prazo. Desde 2014, a F1 vive a era dos motores híbridos, com sistemas de recuperação de energia, mas as unidades de potência ainda têm combustão. Em 2021, o regulamento passará por grandes transformações, mas o autal sistema de motores deve ser praticamente mantido. Nada que impeça a categoria da enveredar para o lado da eletricidade mais para a frente.

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– A Fórmula 1 irá evoluir na direção que tem o equilíbrio certo entre esporte, relevância e engajamento com os torcedores. Se dentro de cinco anos ou dez anos houver uma necessidade, desejo ou desejo de ter um tipo diferente de unidade de potência na Fórmula 1, então vamos fazê-lo Não há nada que nos impeça de ter carros elétricos de Fórmula 1 no futuro.

Embora admita que os motores a combustão deverão ser aposentados um dia, Brawn disse que a Fórmula 1 ainda não pode ser comparada, por exemplo, à Fórmula E, cujos carros são totalmente movidos a energia elétrica:

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– A Fórmula 1 é o auge do automobilismo, pelas velocidades que fazemos, o calibre dos pilotos que temos e as equipes que temos, e se isso se mover daqui a cinco ou dez anos para uma fonte de energia diferente, vamos fazê-lo se isso for mais atraente e conseguirmos o que queremos alcançar. Eu não vejo a Fórmula 1 sendo bloqueada em motores de combustão interna para sempre, mas quem sabe onde estamos em dez anos.

Por fim, o dirigente, que conquistou títulos na F1 como diretor técnico títulos por Benetton e Ferrari, e também foi campeão como dono de equipe, disse que não considera a Fórmula E uma ameaça à principal categoria do automobilismo, embora tenha reconhecido o bom trabalho feito na categoria de carros elétricos.

– Temos de respeitar o que a Fórmula E está fazendo e alcançando. Mas se você olhar para a magnitude dos dois, não são realmente comparáveis. Em relação à quantidade de fãs que temos e o apelo da Fórmula 1, a Fórmula E ainda é muito pequena. No momento eles não entregam o espetáculo, e, com todo o respeito, se você for a uma corrida de Fórmula E, é uma categoria bastante nova. É um grande evento em termos de tudo que está acontecendo em torno dele, mas a corrida em si é bastante mansa quando comparada a um evento de F1. Os carros não são particularmente rápidos, mas eles estão fazendo um trabalho fabuloso em fazer do evento uma festa de rua – finalizou.

Fonte: Globo esporte


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