Anunciada no início da madrugada desta segunda-feira, a saída de Luiz Felipe Scolari do Grêmio surpreendeu não só boa parte da torcida, como também o próprio treinador. Felipão acreditava que seguiria no cargo após a derrota para o Santos, tanto que concedeu entrevista coletiva na Vila Belmiro e em diversos momentos repetiu que seguiria trabalhando para tirar o time da zona de rebaixamento.
O próprio presidente Romildo Bolzan Júnior falou com os jornalistas, disse que não era o “momento” adequado para adotar qualquer ação, fosse pela sequência ou saída de Scolari. Mas tudo mudou em poucas horas. Ainda que tenha sido anunciado o “comum acordo”, a decisão pela troca partiu da direção.
Além dos resultados ruins, com uma sequência de quatro jogos sem vitória, pesou para a saída do técnico o embate com os jogadores sobre a forma como o time deveria atuar.
Felipão já sofria contestações no clube, assim como membros do departamento de futebol. Antes de embarcar para Santos, sob pressão interna e externa, a direção tinha a posição de evitar eventuais trocas até o jogo contra o Fortaleza na quarta-feira. Mas a derrota na Vila Belmiro aumentou a crise no Grêmio e precipitou a mudança.
Fonte: Globo Esporte
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