A versão 2019 do Cruzeiro é “mais cascuda”, mas o time está sentindo a falta de um velocista, aquele que dá um desafogo ao ataque celeste. Essa é a constatação do meia Thiago Neves, que acredita que a equipe conseguirá lidar melhor ainda nesta temporada com a questão, por exemplo, da arbitragem na Libertadores.
– Nosso time ano passado era bom, mas esse ano está muito melhor e mais cascudo. Ano passado, aprendemos com várias coisas que aconteceram na Libertadores, da forma como nos tiraram. A gente sabe que vai ter que jogar e jogar contra arbitragem, para todo mundo. Jogadores que chegaram são rodados, sabem que são assim. Precisamos de todos e, se todos jogarem com a qualidade que tem, sem dúvida a gente vai estar chegando na cabeça mais uma vez.
Neste ano, chegaram ao time os laterais Orejuela e Dodô, o volante Jadson, além dos meias Rodriguinho e Marquinhos Gabriel. Voltaram de empréstimo o zagueiro Fabrício Bruno e o meia Renato Kayzer. Saíram jogadores experientes também, como Arrascaeta, Manoel, Mancuello e Rafael Sobis.
Mas, para Thiago Neves, há um ponto que vem sendo sentido pelo Cruzeiro: a falta de um velocista. Ele citou que David estava sendo essa peça, mas o jogador teve um edema sem ruptura muscular na coxa esquerda e está em tratamento.
– Acho que está sentindo falta, esse jogador era o David, para dar desafogo. Pena que sentiu uma lesão. Todo time tem que ter um rapidinho. Quando toca tem velocidade. A gente vai ter que ter uma forma de jogar, vai ter que se movimentar, mexer, não espera a bola no pé. O treinador pode falar melhor que eu, vai saber o que fazer, pode se adaptar o mais rápido possível.
O Cruzeiro entra em campo nesta quinta-feira, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro. A equipe tem sete pontos e buscará a terceira vitória na competição, diante do Boa Esporte, às 20h (de Brasília), em Varginha.
Fonte: Globo esporte
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