- Polícia

Assaltado 13 vezes em menos de dois anos, dono de comércio em Manaus desabafa: ‘Vivo encurralado por criminosos’

Um comerciante de 59 anos teve seu estabelecimento assaltado treze vezes em apenas dois anos. O comércio fica ao lado do Fórum Ministro Henoch Reis, na Avenida André Araújo, Zona Centro-Sul de Manaus. Na madrugada desta segunda-feira, 1º de julho, ele conta ter sido vítima mais uma vez e diz temer pela sua vida após desistir de registrar ocorrências na polícia.

propriedade assaltada pertence a um comerciante de 59 anos que não quer se identificar. São duas locações: uma funciona como bar e lanchonete, a outra é uma papelaria. E é no mesmo lugar que o empresário mora com a família. Foram oito assaltos em 2018 e cinco em apenas um semestre de 2019.

“Entraram no bar e na minha casa. Registrei o Boletim de Ocorrência duas vezes e nunca mais eu vou. Agora a providência quem vai tomar sou eu. Não me nego a dizer para ninguém, não vou mais para a delegacia, nem chamar a polícia. A providência vai ser tomada por mim. Eu sou um pai de família, tenho um filho deficiente, tenho outra filha, minha esposa e mãe. Vivo encurralado por esses criminosos”, conta, ao afirmar que pretende adquirir uma arma para se proteger.

O comerciante conta que, na última vez que registrou um B.O, foi para a delegacia às 1h e saiu do local às 8h. “Eu dependo do meu comércio, geralmente eu abro às 6h30, no máximo 7h. Eu tenho dependentes. Não posso mais ficar subordinado a esses crimes.

“Tem um homem que passa aqui e fala que vai botar fogo no meu estabelecimento”.
Em apenas uma das três vezes em que prestou queixa viu os suspeitos serem presos. Ele reclama da falta de eficácia no processo judicial.

O empresário, hoje, conta que já gastou mais de R$ 2 mil com câmeras de segurança em sua casa. Mesmo com o registro de alguns dos crimes desse ano, ele não vê esperança na resolução do problema constante com os assaltantes da região.

“De todos os furtos, dos que foram presos, todos estavam com uma faca. Se eles me pegam na minha cama, me matam. Ou matam alguém da minha família. Mas aí, vai para a audiência de custódia e é tudo solto depois”.

Fonte: G1


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