Uma contadora, de 38 anos, foi presa temporariamente, em Manaus, suspeita de associação criminosa. Ela é investigada por comandar um esquema criminoso, dentro da empresa contábil onde trabalhava, responsável pelo desvio de mais de R$ 1 milhão.
O mandado de prisão foi cumprido nesta terça-feira, pela equipe do 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP), sob o comando do delegado Aldeney Goes.
A foi suspeita foi presa no momento em que deixava o escritório de uma advogada, na rua Santa Isabel do Rio Negro, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus. O fato ocorreu em cumprimento a mandado de prisão temporária expedido no mesmo dia, pela juíza Anagali Marcon Bertazzo, da 6ª Vara Criminal.
O titular do 19º DIP explicou que a infratora, juntamente com outras pessoas, entre familiares e amigos, está sendo investigada por desvio de recursos da empresa onde trabalhava, no bairro Centro, zona sul da cidade.
“Ela era a contadora da empresa, mas tinha acesso para movimentar os valores do grupo empresarial. Após as suspeitas terem gerado o desligamento dela da empresa, ela passou a ter paradeiro incerto, sendo encontrada hoje em Manaus, porém já estava com passagem de ida para São Paulo na quarta-feira”, relatou.
Aldeney Goes ressaltou que o próximo passo das investigações será descobrir o paradeiro dos valores desviados, que chegam a R$ 1.115.154,30 milhão. “Não sabemos se estão em espécie ou em contas secretas no Brasil e exterior. Não descartamos a possibilidade, ainda, do dinheiro ter sido usado para a compras de imóveis”, disse.
Para colocar em prática a fraude, a mulher contou com a ajuda de parentes. “Não sabemos, ao certo, o grau de participação de cada um dos envolvidos no esquema criminoso, mas já temos alguns nomes e nos próximos dias pretendemos ouvir essas pessoas. Estamos em posse de vasto acervo documental que comprova o envolvimento [da suspeita] no desvio desse montante”, argumentou.
A contadora foi indiciada por associação criminosa. O delegado esclarece que irá apurar as circunstâncias em que os desvios aconteceram e a mulher poderá responder, ainda, caso comprovado, por furto qualificado, lavagem de dinheiro e falsificação documental. A infratora irá permanecer na carceragem do 19º DIP até o término dos procedimentos cabíveis em torno do caso.
Fonte: G1 AM
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