- Polícia

Polícia Civil identifica grupo que depredou prédio policial e praticou atos de violência em Borba

A Polícia Civil do Amazonas, por meio do delegado Mateus Moreira, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) da instituição, identificou 13 pessoas que participaram, ativamente, da depredação do prédio do 9ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e dos atos de violência que resultaram na morte de Gabriel Lima Cardoso, que tinha 18 anos, no município de Borba. Os crimes ocorreram na noite do último domingo (8/7), por volta das 19h, naquele município distante 151 quilômetros em linha reta da capital.
O diretor do DPI explicou que ao longo das diligências, 15 pessoas foram ouvidas no prédio da 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), dentre familiares de Gabriel, e indivíduos que foram reconhecidos nas imagens gravadas por moradores. Ao todo 13 pessoas foram identificadas e responderão pelos atos praticados.

“As imagens registradas no momento da ação criminosa auxiliaram nas investigações e na identificação de autores dos danos e do linchamento. Parte das 13 pessoas foram ouvidas na delegacia, já outros empreenderam fuga antes de prestar depoimento. Já temos ciência da participação de cada um. O procedimento será concluído e, posteriormente, remetido à Justiça. Todos os infratores responderão criminalmente por esse ato bárbaro, o próprio delegado-geral, Mariolino Brito, nos orientou e garantiu que essas pessoas serão transferidas para capital, eles não ficarão impunes“.

Crime – Conforme Moreira, Patriciane Barros dos Santos foi encontrada morta na madrugada do dia 4 de julho deste ano, por volta das 3h, no quintal de uma casa, em Borba. O corpo da adolescente de 14 anos apresentava perfurações de faca. Ao longo das investigações, realizadas pelos policias civis da 74ª DIP, foi constatado que Gabriel era o autor do delito.
“Após o crime, Gabriel permaneceu escondido até o último domingo (8/7), quando se entregou aos policiais, juntamente com um advogado, e confessou (informalmente) a autoria do homicídio. O infrator iria prestar depoimento no dia seguinte, mas foi retirado da carceragem pela população e morto em via pública”, relatou o diretor do DPI.

Efetivo – O delegado-geral da Policia Civil do Amazonas, Mariolino Brito, enviou 16 policias civis lotados no DPI e no Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (FERA) para reforçar a segurança de Borba, após o episódio. Policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) também foram enviados para Borba. “O grupo foi encaminhado para conter qualquer ação criminosa durante esse período. Borba é um município tranquilo, e esse foi um fato atípico. Esse reforço vai permanecer até quando for necessário para manter a ordem”, pontuou.

 

FONTE: PC


There is no ads to display, Please add some

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *