- Polícia

Quarteto preso suspeito de participação em homicídio de militar reformado

Os quatro suspeitos de participarem do homicídio do subtenente reformado do Exército Brasileiro foram presos em Manaus e apresentados para a imprensa na manhã desta sexta-feira (31). O caso ocorreu em 22 abril deste ano. A vítima, de 50 anos, foi assassinada com tiros e teve o dinheiro levado. O grupo tentou demonstrar que o crime seria um latrocínio – roubo seguido de morte. No entanto, a polícia concluiu que foi armada uma emboscada para o militar.

Foram presos o casal Fabiana Lopes Carvalho, 29, e Sebartian Rodas Souto, de 26 anos, além de Genilson Silva de Castro, 29, e Josivaldo Souza dos Santos, 24. Apresentados na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), os suspeitos não quiseram comentar sobre o caso.

De acordo com o delegado titular da DEHS, Paulo Martins, o casal preso era funcionário da vítima em um esquema ilícito de agiotagem.

“A vítima trabalhava com empréstimos pessoais, não legalizados para a população. O Sebartian [colombiano] atuava como cobrador e conhecia a rota do subtenente, que armou com outros dois executores [Josivaldo e Genilson]. Posteriormente, Sebartian chamou o militar para casa dele para repassar uma quantia em dinheiro. Ao chegar no local, abordaram a vítima e levaram-na para um terreno escuro e executaram com tiros na região da cabeça”, explicou Martins.

Conforme o titular, após o crime, o trabalho investigativo foi iniciado pela especializada. Após dois dias de investigação, a polícia conseguiu obter informações dos quatro suspeitos. “Identificamos o mandante, a esposa e os dois executores. Além disso, foi recuperada uma das armas utilizada no crime. O outro revólver não encontramos”, completou.

Segundo o titular, os suspeitos Genilson Silva e Josivaldo Souza já tinham passagem pela polícia por tráfico de drogas e roubo. O delegado afirmou que a dupla é considerada como suspeitos de alta periculosidade pois atuavam no tráfico de entorpecentes de uma organização criminosa da capital.

O delegado adjunto da DEHS, Denis Pinho, explicou que, inicialmente, os suspeitos tentaram demonstrar que o crime foi um latrocínio. No entanto, as investigações apontaram para uma emboscada.

“O grupo tentou simular um latrocínio, onde a vítima estava com dinheiro. Levaram até três celulares do militar, na tentativa de simular esse crime. Primeiramente, o acordo entre os suspeitos era de matá-lo distante da residência, mas não foi possível e realizaram o homicídio no local”, relatou.

O grupo foi indiciado por homicídio. Por terem sido presos em cumprimento de mandado de prisão, os três homens serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM). A mulher será levada para o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF). Eles devem ficar à disposição da Justiça.

Fonte: G1


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