- Política

Lula critica quem associa criação de empregos ao aumento da inflção: ‘Nunca ficou desempregado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (27) que a economia do Brasil vai crescer mais de 2,5% em 2025 – acima do previsto por especialistas e agentes do mercado financeiro.

Nesta semana, analistas projetaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 em 2,01%, conforme o relatório “Focus” do Banco Central (BC), fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Lula também destacou o aumento no número de pessoas empregadas desde que ele assumiu o governo em 2023 e criticou quem aponta risco de alta na inflação em razão do aquecimento da economia e dos índices de empregabilidade.

O presidente deu as declarações durante participação, em Santos (SP), de um evento de lançamento do edital para construção de um túnel submerso, que ligará a Santos a Guarujá.

A única coisa que a gente não quer que cresça é o preço do ovo, é o preço da carne, é o preço da batata, é o preço da laranja, é o preço do óleo de soja”, completou o presidente.

O câmbio e a taxa de juros são fatores importantes para o desempenho da economia. Lula enfrenta uma queda de popularidade e, uma das causas apontadas, é a inflação dos alimentos. Itens como carne e ovos tiveram altas desde o ano passado.

O presidente tem falado há um mês em entrevistas e discursos que pretende conversar com os setores a fim de encontrar formas de baratear o preço dos alimentos, porém ainda não foram adotadas medidas concretas.

Crítica ao mercado

O presidente criticou a reação do mercado financeiro aos dados da geração de empregos formais em janeiro. Segundo reportagens, a criação de 137,3 mil postos de trabalho com carteira assinada motivou a alta da cotação do dólar na quarta-feira (26) – a moeda norte-americana subiu 0,83%, cotada a R$ 5,8025.

Os números do mercado de trabalho são importantes para avaliar a trajetória da inflação e dos juros do país. Com mais pessoas empregadas, analistas entendem que haverá mais consumo, pressionando a inflação e impedindo a redução da taxa Selic, que está em 13,25% ao ano.

Fonte: G1


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