O Ministério Público Federal (MPF) defendeu nesta segunda-feira (9) a utilização, em um processo na Justiça, de dados de uma conta bancária aberta na Suíça pelo ex-gerente da Petrobras Maurício de Oliveira Guedes. Os valores teriam sido usada para o repasse de propinas da Odebrecht, que fechou colaboração com o Ministério Público Federal.
Em documento encaminhado ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, o MPF responde questionamento feito pela defesa de Maurício Guedes sobre o uso dos dados bancários em duas ações penais diferentes. Para os advogados, o MPF não poderia aproveitar as informações.
No entanto, na resposta encaminhada a Moro, os procuradores da República Roberson Henrique Pozzobon e Júlio Carlos Motta Noronha esclarecem que os documentos podem ser usados para investigar qualquer fato ligado a Maurício Guedes, e não apenas a um processo específico.
“A solicitação não guarda vinculação exclusiva com aquele feito, mas está relacionada com as investigações conduzidas em desfavor do denunciado Maurício Guedes”, explicam os procuradores.
Maurício Guedes foi denunciado na 46ª da Operação Lava Jato com outros oito investigados por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, houve esquema de pagamento de propinas nos projetos da Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras, e contratos envolvendo o navio-sonda Vitória 10.000.
Fonte: Divulgação
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