O mundo capitalista, moderno e competitivo, não aceita mais que o Estado continue
utilizando recursos públicos para manter empresas que não apresentam resultados. Isso
porque o Estado, além de não dispor dos recursos necessários, também não possui a
expertise para competir com a iniciativa privada.Foi por essa razão que o Brasil, no passado, lançou um vitorioso programa de
privatizações, que trouxe muitos e bons resultados para o país e para o povo. A telefonia
e o setor elétrico são bons exemplos desse processo.
Infelizmente, no governo do presidente Lula, temos observado uma forte resistência às
privatizações. O governo insiste em manter diversas empresas estatais, e o resultado tem
sido uma conta salgada para o bolso do contribuinte. Somente entre janeiro e abril deste ano, o prejuízo acumulado foi de R$ 2,73 bilhões, puxado pelos Correios e outras estatais
deficitárias que o governo se recusa a extinguir ou privatizar.
Enquanto isso, as universidades federais, escolas técnicas e institutos de pesquisa
seguem com o “pires na mão”. Pior: como o governo gasta muito mais do que arrecada
— mesmo batendo recordes de arrecadação — tenta tapar os buracos do orçamento
aumentando a carga tributária, que já é uma das mais altas do planeta. Um exemplo
recente disso é o aumento do IOF.
Taxar grandes fortunas e lucros bilionários? “Nem pensar”! Cortar gastos? Isso não faz
parte da cartilha do presidente Lula, especialmente em ano pré-eleitoral. Para piorar, o Congresso também não cumpre seu papel de fiscalização e controle, além de se
preocupar só com emendas, ministérios e cargos públicos!E como sempre, a conta salgada acaba sendo paga pelo povo brasileiro.
Manaus, 04 de junho de 2025.
Professor José Melo
Ex-Governador do Estado do Amazona
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