Após anunciar as renovações de Undel, Thiago Galhardo Rodrigo Lindoso e Rodrigo Dourado, o Inter analisa a situação de outros jogadores com contratos até o fim de 2020. Entre eles há um nome de peso: D’Alessandro. O clube, porém, diz não ter pressa para tratar a permanência do meia. A direção espera a definição do calendário antes de discutir os termos de uma renovação com o camisa 10, o que deve ocorrer mais perto do fim do vínculo.
Aos 39 anos, D’Alessandro tem vínculo com o Colorado até 31 de dezembro de 2020. Em 1º de julho, estará livre para assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe, caso seja do seu interesse seguir a carreira longe do Beira-Rio. Antes da parada, a aposentadoria não estava nos planos do camisa 10.
D’Ale, aliás, sabe que é interesse da gestão, cujo mandato termina no final do ano, que permaneça no Beira-Rio. O jogador argentino, porém, tem por hábito discutir suas renovações mais próximo do término do vínculo. Assim como ocorreu nas renovações de contratos anteriores.
A relação entre o argentino e a direção é estreita. Há carinho e respeito mútuo entre D’Alessandro, o presidente Marcelo Medeiros, o executivo Rodrigo Caetano e o vice Alessandro Barcellos.
A ligação e o histórico do argentino, ídolo da torcida e com mais de 10 anos no Beira-Rio, serão levados em conta para a permanência. A direção diz que vai analisar a questão com carinho e que dará ao argentino tratamento de ídolo, por tudo o que representa para o clube.
Mas há questões a definir. A parada do futebol em razão da pandemia do coronavírus trouxe incertezas sobre o calendário da temporada. É preciso saber até quando as competições serão disputadas e se a renovação será por mais um ano, seis meses ou apenas o período necessário para a finalização das competições.
O Racing, clube de infância de D’Alessandro, já manifestou o desejo de tê-lo em outras oportunidades. Ruben Paz, ídolo do clube argentino, do Inter e referência para o camisa 10, revelou que gostaria de vê-lo em Avellaneda. O River Plate, clube no qual foi forjado e voltou em 2016, por empréstimo, também seria uma opção. Mas a menos que ocorra uma reviravolta, D’Ale deve seguir em Porto Alegre.
– Hoje digo que, se nada de estranho acontecer, termino minha carreira no Inter, mas… Sempre há um mas. Não sei o que pode acontecer – afirmou em entrevista ao jornal Clarín, da Argentina.
D’Ale está próximo de concluir o processo para obter dupla cidadania. Já teria até recebido o passaporte brasileiro, não fosse o atraso causado pela pandemia. O que abrirá uma vaga para estrangeiros no elenco. Atualmente, o Inter tem seis gringos no grupo. Além do meia, os compatriotas Renzo Saravia, Víctor Cuesta, Damián Musto e Martín Sarrafiore e o peruano Paolo Guerrero.
O foco do departamento de futebol é manter o atual elenco. Com dificuldades financeiras, afetada ainda mais pela crise após a paralisação, a direção entende que a manutenção da base do time é importante. Nas últimas semanas, o clube renovou com Dourado, Uendel, Rodrigo Lindoso, Thiago Galhardo, Bruno Praxedes, Johnny e Roberto.
Fonte: Globo esporte
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