- Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 5,4 bilhões em setembro

balança comercial registrou superávit de US$ 5,363 bilhões em setembro, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta sexta-feira (4).

O saldo é bem inferior ao que foi registrado em setembro do ano passado, quando o superávit foi de US$ 9,2 bilhões.O resultado é superavitário quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

Exportações e importações

Em setembro, as exportações aumentaram 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2023. O desempenho por setores foi o seguinte.

agropecuária: queda de US$ 0,79 bilhões (-12,1%);

indústria extrativa: queda de US$ 1,53 bilhões (-19,8%);

indústria de transformação: alta de de US$ 2,4 bilhões (+ 16,8%).

Só que as importações aumentaram 19,9% em relação ao ano passado.

Acumulado do ano

No ano, as exportações totalizam US$ 255,46 bilhões e as importações, US$ 196,34 bilhões. Com isso, até agora foi registrado um superávit de US$ 59,1 bilhões.

Esse resultado é quase 18% inferior ao do ano passado, que foi de US$ 71,6 bilhões.

Previsão para 2024

O Ministério do Desenvolvimento também reduziu a sua projeção para o superávit da balança comercial em todo o ano de 2024, que passou de US$ 79,2 bilhões para US$ 70,4 bilhões.

a estimativa para as exportações neste ano recuou de US$ 345,4 bilhões para US$ 335,7 bilhões.

a projeção para as importações em 2024 foi reduzida de US$ 266,2 bilhões para US$ 265,3 bilhões.

O diretor de estatísticas e estudos de comércio exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que as mudanças levam em consideração a queda dos preços de produtos exportação e da demanda mundial.“O saldo ainda é significativo, segundo maior da história. No ano passado chegamos perto de US$ 100 bilhões. […] O agro[negócio] puxou o PIB do ano passado. Neste ano, a produção industrial cresce, gera emprego, aumenta a renda, um crescimento mais distribuído na economia, que faz com que a demanda por importação cresça”, diz Brandão.

Fonte: G1


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