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Mísseis lançados de Gaza voltam a atingir Israel nesta terça

Dezenas de mísseis lançados a partir da Faixa de Gaza atingiram o sul de Israel nesta terça-feira (13). Um homem que estava em um prédio residencial morreu e duas mulheres ficaram gravemente feridas, em Ashkelon, após o prédio em que estavam ser atingido.

A nova escalada de violência começou após uma operação secreta israelense na Faixa de Gaza, no domingo (11). Em retaliação, palestinos lançaram mísseis contra a região sul de Israel, que respondeu bombardeando o enclave palestino. Essa já é considerada a mais séria escalada desde a guerra Israel-Hamas em 2014.

Desde a tarde de segunda-feira (12), o exército israelense afirmou que 370 mísseis já foram lançados a partir da Faixa de Gaza. Cerca de 100 deles foram interceptados pelo sistema de defesa de Israel, o Iron Dome. Um ônibus israelense foi atingido por um projétil em Kfar Azza na segunda. Em retaliação, Israel tem atacado o enclave palestino.

Em balanço divulgado nesta terça, autoridades palestinas informaram à AP que até agora quatro palestinos morreram. Em Israel, 20 pessoas ficaram feridas – algumas gravemente.

Homem olha nesta terça-feira (13) prédio danificado na cidade israelense de Ashkelon. Ele foi atingido por míssil lançado a partir da Faixa de Gaza.
Novas ameaças
O braço armado do Hamas, que administra a Faixa de Gaza, ameaçou intensificar seus ataques e lançar mísseis capazes de atingir cidades mais ao norte, como Ashdod e Beersheba, caso Israel dê continuidade aos seus ataques aéreos.O gabinete de crise israelense se reúne nesta terça para discutir os próximos passos. No Twitter, o exército já ameaçou “Hamas aguentará as consequências de suas ações”.

A Defesa israelense afirma que o exército está atacando alvos estratégicos do Hamas, como complexos militares, postos de lançamento de foguetes, parte de sua vasta rede de túneis subterrâneos e depósito de munição.Na noite de segunda-feira, a Força Aérea israelense destruiu o edifício da Al-Aqsa TV, a emissora do movimento do Hamas. O Exército israelense justificou a destruição da sede da emissora dizendo que a Al-Aqsa TV é “propriedade e o instrumento de Hamas”.

A emissora, que ficou temporariamente fora do ar após o ataque, anunciou depois no Twitter que ia retomar sua difusão de um lugar não especificado, “depois da destruição (de sua) sede por aparelhos” israelenses.

Fonte: G1


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