Um homem de 34 anos foi preso nesta segunda-feira (10), no bairro Zumbi, Zona Leste de Manaus, suspeito de participar da morte do advogado Armando de Oliveira Freitas, de 80 anos, em maio deste ano. Segundo a polícia, ele teria sido responsável por clonar as placas do carro utilizado no crime. A corporação ainda procura pelo suspeito de ter atirado contra a vítima.
A prisão aconteceu na tarde desta segunda-feira (11). De acordo com o delegado Orlando Amaral, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Jerson Rodrigues Ferreira já possuía um mandado de prisão por participar do crime.
“Ele estava em um posto de gasolina e já iria fazer a venda de um veículo. Vamos verificar ainda se era roubado, clonado, ou não. Este era o modus operandi dele, e já foi preso várias vezes por tráfico, adulteração de veículos e roubo”, disse o delegado.
Ainda segundo Amaral, o suspeito atuou com outro homem, que já foi preso pela polícia, na adulteração do carro utilizado no crime. Ferreira nega participação direta no crime e disse que teria apenas clonado as placas, mas não sabia o destino do carro.
“Falta apenas dizer quem recebeu o veículo, foi ao local e executou o advogado. Vamos continuar a investigação para chegarmos até este terceiro suspeito e elucidar o caso”, afirmou o delegado.
Jerson deve responder pelo crime de homicídio qualificado. Após os procedimentos cabíveis na DEHS, ele será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM).
O crime
O advogado Armando de Oliveira Freitas, de 80 anos, morreu no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, no fim da manhã do dia 4 de dezembro. Ele foi baleado em um escritório no bairro da Glória, na Zona Oeste de Manaus. Freitas foi eleito deputado estadual em 1982.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), o advogado deu entrada no hospital com quadro de parada cardiorrespiratória. “Foram realizadas manobras de ressuscitação, sem sucesso, e o paciente veio a óbito”, informou nota da pasta.
Segundo a 5ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), Freitas chegava ao escritório quando foi atingido com pelo menos três tiros.
O filho da vítima, Glen Wildes Freitas, disse à Rede Amazônica que acredita que o crime se trate de um atentado.
Fonte: G1
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