Governo entrega, neste momento, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que reforma o regime de Previdência dos trabalhadores dos setores público e privado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foram os primeiros a chegar ao Congresso nesta quarta-feira (20). O presidente Jair Bolsonaro chegou ao Congresso pouco antes das 9h30 para entregar o texto pessoalmente a Maia.
Líderes partidários aguardavam a chegada de Bolsonaro na Chapelaria do Congresso. Logo depois de chegar, Bolsonaro seguiu para a sala da presidência da Câmara na companhia de Paulo Guedes, Rodrigo Maia e do presidente do senado Davi Alcolumbre. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também participa da reunião.
Poucos minutos antes das 10h, Bolsonaro saiu do gabinete do presidente da Câmara após entregar a proposta da reforma da Previdência.
O texto começa a tramitar na Câmara dos Deputados nesta quarta (20).
Assista:
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, adiantou, na última quinta-feira (14), alguns detalhes da proposta, fechado em reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Os pontos revelados até agora são: idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com um cronograma de transição de 12 anos para quem está próximo dessas idades. O acordo foi resultado de uma negociação entre a equipe econômica e o presidente Bolsonaro.
Originalmente, a equipe econômica tinha pedido idade mínima unificada de 65 anos para homens e mulheres, para os trabalhadores dos setores público e privado. O presidente gostaria de uma idade mínima de 65 anos para homens e 60 para mulheres. A área econômica defendia dez anos de transição, o presidente pedia 20 anos.
Tramitação
O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia de R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma PEC, a reforma da Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado, com o apoio de no mínimo três quintos dos deputados e dos senadores em cada votação.
Fonte: R7
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